75 anos da libertação de Auschwitz: recordar é renovar a unidade contra a tirania
(Reprodução/CNN)
Nota oficial do Partido dos Trabalhadores - No dia 27 de janeiro de 1945, a União Soviética, através do Exército Vermelho libertava Auschwitz, uma rede de campos de concentração, localizada na Polônia, então sob ocupação nazista. As tropas soviéticas colocavam um fim ao genocídio do povo judeu e de outros grupos étnicos que eram vítimas da sanha racista de Adolf Hitler.
Ao redor de 1,3 milhão de pessoas foram assassinadas nesse local, a maior parte em câmaras de gás. Calcula-se que 90% dos mortos tinham origem judaica. Auschwitz, com esses números tenebrosos, representava a ponta de lança de uma doutrina que mesclou supremacia nacional e raça para impor uma ditadura sangrenta a serviço do grande capital alemão.
Sua libertação é um símbolo eterno da resistência antinazista, que acabaria por levar à capitulação incondicional, em 8 de maio do mesmo ano, de um dos piores inimigos que a humanidade já enfrentou.
O Partido dos Trabalhadores, nessa data solene, homenageia as vítimas e os libertadores de Auschwitz, reafirmando seu compromisso histórico com a democracia, a paz e a autodeterminação dos povos.
Quando o mundo volta a enfrentar o crescimento de correntes fascistas, estreitamente vinculado ao desenvolvimento capitalista em sua fase neoliberal, recordar Auschwitz é renovar a unidade dos povos contra os apóstolos do imperialismo, da tirania e do racismo.
Gleisi Hoffmann
Presidenta do Partido dos Trabalhadores
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