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A pior derrota é para essa escória

O PT deixou a Direita aparelhar o aparelho de Estado!
publicado 14/03/2016
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intervenção

Foto do Portal Vermelho

O ansioso blogueiro saiu à rua, na manhã dessa segunda-feira radiosa em São Paulo, no bairro de Hygyenopolis, – onde o Bolsonaro é o nosso Rei!, segundo o Esmael.

(E onde o Príncipe da Privataria se refugiou em algum armário, desde domingo de  manhã. Vai reaparecer valente e bravateiro numa página do PiG...)

O ansioso blogueiro encontrou um amigo navegante:

- Que coisa, hein? A coisa tá feia!

- Claro, a extrema-direita saiu pra rua!, respondeu o ansioso blogueiro.

- Nunca pensei que houvesse tanto fascista em São Paulo.

- São os mesmos. Só que agora tiraram a máscara.

- É verdade…

- O que você faz, além de acessar o Conversa Afiada

- Umas quatro, cinco vezes ao dia!

- Mas, você é empresario, professor?

- Sou da Receita Federal.

- E como está lá?

- Tudo dominado pela Direita. Tudo tucano! Até os dentes!

- Que horror!

- A Direita tomou o aparelho de Estado.

- Mas, como foi isso na Receita? Na Receita também?

- Na Receita também. É culpa do “republicanismo” do PT. Que foi deixando a Direita aparelhar a Receita.

- É igual à Policia Federal, ao Ministério Público?

- Se não for pior! Com aquela capa de “fiscal” do dinheiro do povo...

- O Ministro da Fazenda não manda!

- Não ousa!

- Como o Ministro da Justiça não manda na Polícia Federal.

- Igualzinho. E fazem de conta que são “técnicos”, “imparciais”. E a gente sabe como são esses tucanos com pele de técnicos… São os imparciais de Direita… E pau no Lula!

O ansioso blogueiro se despediu e, em casa, meditou sobre palavras do Oráculo de Delfos, aquele que mandou a Dilma mudar, para não cair.

Disse o Oráculo:

- O pior não é fazer um recuo institucional.

O pior é ser derrotado por essa escória.

Ministério Público, Polícia Federal, Ministério Público de São Paulo, Justiça de Primeira Instância (e agora se vê, a Receita Federal).

É porque no espaço amplo do Grande Conflito há conflitos acessórios, localizados.

O Grande Conflito é entre os pobres e os ricos, os brancos e os pardos e negros (porque, como diz a Dilma, no Brasil miséria tem cor…)

E esse Conflito se resolve no largo espaço da Política.

E como a sociedade define suas instituições.

Na Segunda Guerra Mundial, durante o Grande Conflito, havia também a luta dos vietnamitas contra os franceses, a gloriosa resistência chinesa à invasão japonesa.

A Dilma trava hoje um conflito secundário, mas sangrento.

É a luta contra essa escória.

E, pior do que o retrocesso institucional, seria ser derrotada pela escória.

O que caracteriza essa escória?

A crença de que o mérito vale mais que o voto.

Que quem passa num concurso público vale mais que qualquer outro cidadão.

Que o Lula e a Dilma simbolizam a corrupção que só eles sabem extinguir.

Eles julgam e avaliam segundo o “senso comum”.

Ou como interpretam o que seja o “senso comum”.

O Estado, por definição, é ruim, corrupto, safado, inepto.

Como o Barão do Rio Branco, Oswaldo Cruz – para ficar na República Velho.

Dois pilantras!

Éticas são as empresas americanas, aquelas que vão salvar o Brasil da Odebrecht e da Petrobras.

Infalível é a Justiça americana, a quem enviam documentos sigilosos para ferrar o Brasil e a Petrobras.

E além do mais são solidamente ignorantes.

O Moro não domina a Língua Portuguesa.

E os Procuradores não distinguem Engels de Hegel e, portanto, não sabem quem é um nem o outro.

(Assistir à uma reportagem do Domingo Espetacular com os delegados de Curitiba foi um espetáculo lancinante. Revelaram uma articulação verbal e uma clareza de raciocínio de fazer inveja a um mau aluno do Bolsa Família. E que empáfia! O Daiello deveria poupá-los dessa exposição! Faz mal à Força! - PHA)

Evitar que essa turma triunfe é uma guerra secundária no Grande Conflito, mas igualmente decisiva.

Se a China não tivesse esmagado o Japão, o Japão ficaria inteiro para minar a resistência dos Estados Unidos.

São conflitos regionais, mas decisivos.

Essa escória institucional não pode subverter a República.

Ela precisa de chefe!

Para mandar na Receita, na PF e nos Procuradores!

Quanto ao Moro, o Supremo – que tem muitos Mellos – cuidará dele, na devida hora.

Paulo Henrique Amorim

 

Imagem do Portal Vermelho

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