A prova da propina a Temer
O destemido Ciro Gomes denunciou em recente entrevista ao DCM: num processo de dissolução de união estável que correu na Vara de Familia do Foro Central de São Paulo, Erika Santos pediu, em 1999, uma pensão mensal de R$ 10.000,00 e 50% do patrimônio do ex-marido, Marcelo de Azeredo, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, CODESP, por indicação do “padrinho”, o deputado federal Michel Temer, então presidente da Câmara.
Como se vê, Ciro tem o documento, mas pensa que sumiu.
O Conversa Afiada achou.
Para justificar a pretensão de ficar com 50% do patrimônio do apadrinhado, Erika descreve operações que testemunhou.
As “caixinhas” ou “propinas” negociadas com os vencedores das licitações ou concessionárias, e repartidas entre o requerido, seu “padrinho” politico, e um “tal de Lima”.
Só pela concessão de dois terminais no porto de Santos à notória empresa LIBRA, o “padrinho“ ficou com a bagatela, em 1999, de R$ 640.000,00.
De novo, aparece o tal de Lima, e o requerente.
Quem é o Lima ?
Da empresa Rodrimar, Michel Temer, de novo, recebe mais do que o requerente, o ex-marido.
(Erika saiu de casa porque, alegou, o marido batia nela.)
O Conversa Afiada oferece o documento ao Procurador Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, antes que o Ciro Gomes suba a rampa do Palácio do Planalto e expulse todo mundo de lá.
Sim, porque se for esperar alguma reação do PT ou do “Advogado” da Presidenta – será que ele advoga para o outro lado?, pergunta a TV Afiada - o Michelzinho serve ao Exército e o pai não saiu de lá.
Em tempo: por onde anda o requerido?
Paulo Henrique Amorim