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Alvo de operação contra crime eleitoral, Paulinho da Força tem as contas bloqueadas

Operação Dark Side mira "doações não contabilizadas"
publicado 14/07/2020
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(Reprodução)

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira 14/VII mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, em fase da Operação Lava Jato denominada Operação Dark Side, que investiga crimes eleitorais.

Segundo as investigações, há indícios de recebimento de doações eleitorais não contabilizadas durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1,7 milhão.

Investigações do Ministério Público Eleitoral apontam que os pagamentos teriam ocorrido por meio da simulação da prestação de serviços advocatícios e também com o pagamento de valores em espécie através de doleiros contratados.

Os agentes fazem buscas no gabinete e no apartamento funcional de Paulinho em Brasília e na sede da Força Sindical, em São Paulo. Ao todo, são sete mandados de busca e apreensão nas duas cidades.

Foi determinado, ainda, o bloqueio judicial de contas bancárias e de imóveis dos investigados, em decisão que partiu da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.

De acordo com a PF, o inquérito policial foi remetido à Justiça Eleitoral de São Paulo ainda 2019, com a colaboração premiada de integrantes da J&F.

“Por meio da quebra dos sigilos bancários, intercâmbio de informações com o COAF, testemunhos de pessoas relacionadas aos fatos, dentre outras medidas investigativas, foi constatada a existência de fundados indícios do recebimento por parlamentar federal de doações eleitorais não contabilizadas, de maneira dissimulada, durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1.700.000,00”, afirmou a corporação em nota.

Com informações do G1