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Aras manda recado a Dallagnol: "o lavajatismo há de passar"

"Hora de corrigir rumos para que o lavajatismo não perdure"
publicado 29/07/2020
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(Foto 1: Roberto Jayme/TSE - Foto 2: Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, criticou a força-tarefa da Operação Lava Jato nesta terça-feira 28/VII. "A hora é de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure", disse Aras em transmissão ao vivo organizada pelos advogados do grupo Prerrogativas.

“Espero que o enfrentamento à criminalidade continue a se fazer no mesmo modo que vinha se fazendo, mas no universo dos limites da Constituição e das leis. O lavajatismo há de passar”, completou. 

Segundo Aras, a força-tarefa de Curitiba reúne dados pessoais de 38 mil pessoas, em um arquivo mais de oito vezes maior do que o arquivo geral do Ministério Público Federal (MPF). 

"A força tarefa de Curitiba tem 350 terabytes e 38 mil pessoas com seus dados depositados, que ninguém sabe como foram escolhidos. Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos”, declarou.