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Araújo choraminga e diz que há "má vontade" contra Bolsonaro

Ele também quer desobedecer a OMS
publicado 02/04/2020
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(Marcos Corrêa/PR)

O chanceler (sic) Ernesto Araújo saiu em defesa de seu chefe, Jair Bolsonaro, e disse que ele foi "mal interpretado" ao questionar as medidas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus. Além disso, Araújo afirmou que as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) não são "mandatórias".

“Ele [Bolsonaro] já vem dizendo desde o princípio que o objetivo é salvaguardar vidas e empregos. Ele tem uma atenção muito grande aos mais vulneráveis, aos trabalhadores informais, cujo sustento está em jogo, mas em nenhum momento ele descuidou do aspecto da saúde. Mas, ao falar dos mais vulneráveis, do tema do desemprego, ao dar ênfase a isso quando ninguém mais estava falando, creio que ele foi interpretado como se estivesse menos preocupado com o aspecto da saúde, o que não é verdade”, disse o chanceler (sic) em entrevista ao jornal O Globo nesta quinta-feira 1/IV.

Para Araújo, “a OMS é formada pelos seus países-membros, e as recomendações do seu secretariado, chefiado pelo diretor-geral (Tedros Adhanom Ghebreyesus), embora certamente relevantes, não são mandatórias”.

Ele encontrou tempo também para dizer que existe uma “má-vontade” contra o governo Bolsonaro “por parte de certas correntes nos meios de comunicação principalmente na Europa, que se recusam a entender o que o Brasil hoje representa, um país profundamente democrático, onde o povo retomou seu papel como centro da vida política, um país onde se aliam os valores conservadores e os valores liberais, o patriotismo, a soberania”.