(Divulgação)
Chamado de “bosta” por Jair Bolsonaro na reunião ministerial de 22/IV, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), disse que o presidente transformou “a solenidade de uma reunião de ministério em uma conversa de malandros de esquina”.
“Os insultos do presidente Bolsonaro, dirigidos a mim e a outros homens públicos, representam um verdadeiro ‘strip-tease moral’ feito por quem não tem a mais mínima condição de governar o Brasil”, declarou o prefeito em nota.
Virgílio também disse que o fato de Bolsonaro não simpatizar com ele significa que ele está “no lado certo da vida”. “Também não gosto da ditadura que já nos massacrou e que ele gostaria de reviver.”
Em tempo: disse Jair Bolsonaro na famigerada reunião ministerial de 22/IV, divulgada nesta sexta-feira 22/V:
"Que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado! Né?", disse Bolsonaro.
Assista:
"Que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fi zeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso" - Jair Bolsonaro pic.twitter.com/V6DdCGYuxQ
— William De Lucca (@delucca) May 22, 2020