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Auditoria da Dersa entrega Paulo Preto!

Serra e Alckmin se enforcam
publicado 21/03/2018
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Do PiG cheiroso:

Dersa embasa suspeitas sobre Paulo Preto


Auditoria interna da Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa), empresa de Logística e Transportes controlada pelo governo de São Paulo, identificou desvios de R$ 7,7 milhões (cerca de R$ 11 milhões em valores atualizados) e constatou fraudes em 1702 indenizações no programa de reassentamentos do Rodoanel Sul, da avenida Jacu-Pêssego e da Marginal Tietê realizado entre 2009 e 2011, durante a gestão do então diretor de Engenharia Paulo Vieira de Souza, o 'Paulo Preto' - que ocupou o cargo de maio de 2007 a abril de 2010.

Nesse período, o Estado de São Paulo foi governado pelos tucanos José Serra (2007-2010) e por Geraldo Alckmin (2011-2014 e 2014-2018). Paulo Preto chegou à Dersa em julho de 2005, nomeado para a diretoria de Relações Institucionais por Alckmin, atual governador e presidenciável do PSDB.

A auditoria, realizada durante 24 meses e encerrada em novembro de 2016, é um dos documentos que ampara a denúncia que está sendo preparada pelo Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que investiga Paulo Preto por suposto peculato (...)

A atual investigação do MPF paulista teve como ponto de partida denúncia feita em dezembro de 2014 pelo ex-funcionário de Gestão Social da Dersa, Alexander Gomes Franco, à Promotoria do Patrimônio Público e Social de São Paulo. Ele comunicou ao Ministério Público estadual paulista (MP-SP) irregularidades em pagamentos efetuados pela companhia a 5 falsos beneficiários do programa de reassentamentos do Rodoanel Sul. A auditoria revelou que esses beneficiários indevidos eram parentes ou pessoas próximas de Mércia Ferreira Gomes, ex-funcionária da Divisão de Gestão Social da Dersa (...) Ela afirmou que "tudo o que fez foi sob as ordens do diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza".

(...) Além da investigação sobre supostos peculatos, Paulo Preto também é alvo de outros 4 inquéritos do MPF de São Paulo. O ex-diretor da Dersa foi apontado por autoridades suíças como beneficiário de 35 milhões de francos - aproximadamente R$ 120 milhões - em 4 contas no exterior. Em outubro de 2017 o MPF obteve autorização judicial para quebra de sigilo bancário e sequestro de valores. A origem do dinheiro é investigada pelos procuradores de São Paulo. (...)