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Bancada da bala deve romper com Bolsonaro: "é o começo do fim"

Líder compara clima ao do dia em que Senna morreu
publicado 24/04/2020
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A bancada da bala, fiel a Jair Bolsonaro desde o início do governo, se reunirá para avaliar se manterá ou não esse apoio após as escabrosas acusações feitas por Sergio Moro no pronunciamento em que anunciou sua demissão do Ministério da Justiça nesta sexta-feira 24/IV.

"É um luto total", disse ao Estadão o presidente da frente parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto (PL-SP). O grupo conta com 257 parlamentares.

Para Augusto, as denúncias contra Bolsonaro são “gravíssimas”. “Nem na época do PT tínhamos isso aí, não achava que as coisas eram tão mais graves ainda. Estou com o sentimento do dia 1º de maio de 1994, morte do Ayrton Senna”, disse. “Você vê que tudo o que foi pregado e trabalhado durante as eleições foi em vão e agora, o Bolsonaro se prestar a isso é algo decepcionante. Ele vai ter sérios problemas dentro do Congresso. É o começo do fim do mandato dele, infelizmente”, completou.

Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência.