Barroso não condena marcha de Bolsonaro ao STF: "não comento o fato político do dia"
(Redes Sociais)
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu não criticar a marcha de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e empresários rumo ao STF na quinta-feira 7/V, a fim de pressionar a Corte pelo fim das medidas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus. "Eu não gosto de fazer comentário sobre fato político do dia. Eu não interpreto como pressão. Aliás, eu não interpreto nada como pressão, porque pressão só produz efeito se você aceitar. Se você não aceitar como pressão, ela não existe. O presidente fez um movimento político que a ele pareceu bem, e não me cabe julgar movimentos políticos", disse o ministro em entrevista ao Globo.
Quando questionado se falta maturidade política ao governo federal, Barroso respondeu: "não cabe a mim julgar nem o governo federal, nem os estaduais, nem os municipais".
Para ele, o Brasil sofre um "déficit de coordenação, de uniformização de discursos e de construção de consensos". E completou: "o mundo precisa e o Brasil precisa de um choque de Iluminismo, um choque de inteligência emocional e de maturidade política. Iluminismo para valorizar a razão e a ciência; inteligência emocional para escapar de reações passionais e não construtivas; e maturidade política para sermos capazes de construir consensos e evitar confrontos".