Barroso toma uma esculhambação no Supreminho
O Operário padrão da Globo deu um Golpe de Estado e assumiu o Poder Executivo e Constituinte ao baixar um decreto sobre o indulto.
Faz parte de seu farnel de moralista sem moral (será que ele já fechou o escritório de advocacia no Rio, como sugeriu o Ministrário Gilmar Mendes?).
Ontem, 28/XI, na votação sobre o indulto de Natal, depois de dizer que a corrupção mata (e esfola!) Barroso tomou uma sonora esculhambação do Ministro Alexandre de Moraes, que votou em seguida (a votacão segue nessa quinta-feira e, segundo o Ataulpho, deverá desmoralizar seu colega de Globo...):
Supremo adia para quinta julgamento sobre indulto de Temer
(...) ... o ministro Alexandre de Moraes divergiu do relator. No início de sua fala, ele respondeu a Barroso afirmando que, em um ambiente democrático, é preciso respeitar as discordâncias sem acusar o outro de ser defensor da corrupção. “Não é possível que esse tipo de argumentação midiática continue a existir”, declarou.
Moraes considerou que não houve usurpação do poder do Legislativo e que o indulto não feriu a política criminal do país, porque não precisa ser uma continuidade dela. “Se o presidente concorda totalmente com a política criminal, para que ele vai conceder o indulto? Perde até a finalidade desse sistema de freios e contrapesos”, disse.
Segundo Moraes, não compete ao Judiciário reescrever um decreto presidencial. Se a norma for inconstitucional, o Supremo deve reconhecer essa condição. Se não for, não pode discutir o seu teor e reeditá-la, pois estaria legislando.
“Se a escolha foi feita dentro das legítimas opções constitucionalmente previstas, me parece que não se pode adentrar no mérito [das escolhas do presidente]. Não se pode trocar o subjetivismo do chefe do Executivo pelo subjetivismo de um outro Poder.”
Ainda segundo o ministro, não está comprovado que existiu um desvio de finalidade na edição do decreto, que o presidente tenha tentado favorecer alguém —a própria procuradora-geral, de acordo com Moraes, reconheceu que não houve tal desvio.
“O Ministério Público quer negar ao presidente o que a Constituição prevê. Por mais grave que sejam as acusações feitas contra este presidente da República [Temer] não se pode enfraquecer a instituição Presidência da República”, defendeu Moraes. (…)
Em tempo: o amigo navegante jamais verá essa esculhambação na Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção). - PHA
Em tempo2: sobre o "supreminho" do título ver o que o Janio de Freitas acha dele: uma imoralidade! - PHA