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Bolsominions se contorcem para explicar acordos de Bolsonaro com Centrão

Eles inventam todas as desculpas possíveis
publicado 17/05/2020
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mantem uma faixa fiel do eleitoral, mesmo após a saída de Sergio Moro do governo e acordos abertos com o Centrão.

As denúncias de interferência na Polícia Federal e as notícias sobre rachadinhas também não foram suficientes para que o presidente perdesse todo o apoio.

Os bolsominios, como são chamados os apoiadores, encontram justificativas para a fidelidade ao presidente.

O jornal Folha de S.Paulo conversou com alguns deles, que pejorativamente também são tratados como "gado" de Bolsonaro.

“Gado remete a força, é igual a boi, touro", diz o o engenheiro civil Giovani Falcone ao jornal.

"Quem é chamado de gado?", pergunta-se a advogada Eliane Maffei. “São essas pessoas instruídas, que trabalham, geram empregos, renda e carregam o país nas costas? Não me sinto xingada. Nós somos os ativos do país”, completa.

Na entrevista, os apoiadores relatizivam as declarações do presidente, apoia Bolsonaro contra Moro e não vê problema nos acertos com o Centrão.

“Essa questão de cargo faz parte do jogo político no mundo inteiro. O que havia aqui era simplesmente o objetivo de pilhar a nação", conclui Jonas

"Vamos definir o que é centrão. Fica difícil saber quem apoia o Maia, quem é centrão mesmo. Muitos parlamentares oportunistas vão dizer: 'O Bolsonaro está com força? Vamos apoiar'", opina o professor Aelison Alcântara de Queiroz,.

 “Tem que mudar a metade do Congresso para ele governar, mas ele não tá pagando ninguém”, afirma Falcone.

"Essa vida é um jogo de xadrez. Você move uma peça, seu opositor move outra, e você não consegue mais trabalhar. Se ele não negociar, pode sair do governo antes de 2022", frisa o servidor público Silvio Pontes.