Bolsonaro declarou amor a Trump
Quando você pensa que chegamos ao fundo do poço... (Créditos: Alan Santos/PR)
Jair Bolsonaro retornou hoje (25/IX) pela manhã a Brasília.
Entretanto, seu pronunciamento desastroso na Assembleia Geral da ONU, ontem (24/IX), ainda irá repercutir por muito tempo.
Ele defendeu a Ditadura Militar, arranjou briga com o chanceler de Cuba e até com o Bolsodoria!
Parlamentares brasileiros classificaram o discurso como minúsculo, inacreditável, vexatório, movido a mentiras.
A imprensa internacional o chamou de arrogante e calamitoso e um alto representante da ONU disse, segundo o jornalista Jamil Chade, no UOL, que "Bolsonaro perdeu sua última chance de ser respeitado".
No Globo de hoje (25/IX), Bernardo Mello Franco disse que Bolsonaro confundiu o púlpito da ONU com o Facebook, onde espalha fake news e teorias da conspiração para sua plateia: "o presidente investiu na retórica anticomunista, como se o mundo ainda estivesse dividido pela Guerra Fria. (...) Bolsonaro se apresentou como um típico autocrata. Atacou a imprensa, a ciência e as universidades. Adotou um tom conspiratório contra ambientalistas e líderes indígenas que se opõem à destruição da Amazônia. (...) Depois de exaltar o regime autoritário, disse defender a liberdade e a democracia."
A grande revelação do dia, entretanto, vem da coluna do Lauro Jardim, também no Globo.
O amigo navegante já viu, no Conversa Afiada, que Bolsonaro esperou cerca de uma hora para conversar meros 17 segundos com Donald Trump.
Segundo o colunista, antes desse encontro, Bolsonaro e Trump já haviam se cruzado nos corredores da ONU.
O encontro se deu da seguinte forma:
Após finalizar seu discurso, o Jair Messias foi conduzido a uma sala onde o presidente norteamericano aguardava para fazer o seu pronunciamento.
Segundo diplomatas que presenciaram a conversa, seguiu-se uma cena patética.
Bolsonaro diz:
"I love you"
Ao que Trump responde:
"Que bom te ver de novo"
E pronto. Cada um seguiu seu rumo.
Quá, quá, quá!
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