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Bolsonaro deposita Malta na geladeira

Ninguém quer saber dele
publicado 19/11/2018
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O futuro presidente e o futuro ex-tudo (Reprodução/Redes sociais)

Na sexta-feira 16/XI, o Conversa Afiada publicou a história de Luiz Alves de Lima, ex-cobrador de ônibus que foi torturado na prisão em 2009 - o que, segundo ele, só aconteceu porque o senador Magno Malta montou "um circo" na penitenciária e assumiu o papel de juiz para condenar Luiz por pedofilia.

Depois, a Justiça inocentou Luiz em todas as instâncias.

(O que o Judge Murrow pensa sobre a possibilidade de ter esse Magno Malta como companheiro de Ministério?).

Agora, o Globo Overseas  (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção) fala sobre a geladeira de Malta, em quem "ninguém está pensando", segundo palavras do general Augusto Heleno:

Sem lugar no governo Bolsonaro, Magno Malta está na 'geladeira' da transição


O senador Magno Malta (PR-ES) deu um chá de cadeira em Jair Bolsonaro quando, na pré-campanha, esperou até o último minuto para declarar oficialmente que não seria seu vice. Agora, quem aguarda é ele. Cotado para assumir um ministério que uniria as pastas de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Malta, segundo aliados do presidente eleito, não é prioridade na transição de governo. Com a transição entrando na terceira semana, o presidente eleito ainda não anunciou se tem planos para o aliado capixaba.

- Ninguém está pensando em Magno Malta agora. Quando começa o governo? Em janeiro. Tem 40 dias ainda para pensar em Magno Malta - afirmou o general Augusto Heleno, anunciado chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A espera a que Malta sujeitou Bolsonaro foi de mais de um mês, de meados de junho a julho. Em entrevista ao Diário do Nordeste, em 11 de julho, o evangélico disse que era "importante no Senado", insinuando que gostaria de ficar lá. Sua assessoria confirmou, ao GLOBO, que ele não seria vice. À época, Bolsonaro foi ao gabinete do senador tirar satisfação. Os dois abafaram o caso enquanto o pesselista buscava um plano B.

Alguns dias depois, Malta participou de um evento com 250 pastores no Espírito Santo, já lançando sua candidatura ao Senado. A recusa a Bolsonaro só foi tornada pública em 17 de julho, quando o presidenciável já pensava no general Heleno como segunda opção. Em agosto, o general Hamilton Mourão foi anunciado oficialmente como vice.

Poucos dias após a eleição, Malta garantiu ao GLOBO: "vou ser ministro, sim", disse . Seus aliados davam como certo que seu ministério seria anunciado em um evento no dia 6 de novembro, o que não ocorreu. O vice-presidente eleito Mourão, que já chamou Malta de "elefante na sala", disse que o anúncio não foi feito porque Bolsonaro tinha assuntos mais "prementes" para resolver naquele momento.

Em tempo: não deixe de ler no Conversa Afiada "JBS pode envenenar Ministra do veneno". Vai encarar, Moro?

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