Bolsonaro pode repetir o "domingo negro" do Collor
Mais de 100 mil pessoas protestam em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, no dia 29/IX/1992, à espera da abertura da votação do impeachment de Collor
Sobre as comemorações do Golpe de 1964, amigo navegante de boa memoria envia esse depoimento:
Essa loucura do Boçalnaro em comemorar o 31 de março me lembra o Collor, ao receber taxistas pelegos de SP. Ele pediu a seus partidários que colocassem verde e amarelo no “próximo domingo. Não havia internet. De boca em boca, por telefone, o país se organizou e, no domingo seguinte, as ruas se encheram de pessoas de preto, carros com panos pretos. A tal ponto que um de meus irmãos, não tendo roupas pretas, colocou mulher e dois filhos pequenos nas janelas do carro abanando os tapetes de borracha do chão do automóvel, rodando a cidade por horas até que ele descarregasse a buzina e baixasse até a reserva o tanque de combustível.
Foi o “domingo negro”.
Impressionou o país, a imprensa, o Congresso, foi notícia em todo mundo.
E Collor caiu...
Protesto contra Collor na Boca Maldita, em Curitiba (PR), em 16/VIII/1992 (Arquivo: Gazeta do Povo)
Ato em Pernambuco contra Collor, em agosto de 1992 (Reprodução/Memórias Bancários PE)
Em tempo: veja o momento em que Collor foi à TV em 1992 para pedir que o povo vestisse verde e amarelo:
Em tempo²: informação importante para os amigos navegantes de São Paulo (SP):
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