Bolsonaro tem que dar errado para o Brasil dar certo
E Lula tem que morrer na cadeia!
publicado
13/02/2019
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O Conversa Afiada publica artigo sereno (sempre!) de seu colUnista exclusivo Joaquim Xavier:
“Torço para que dê certo”. Atrás desta frase aparentemente pró-Brasil, milionários, políticos covardes, colunistas e editorialistas da mídia gorda, além dos oportunistas em geral, pedem um voto de confiança à gestão da famiglia Bolsonaro.
O que significa “dar certo” para esta gente?
Entregar o país aos tubarões financeiros internacionais a preço de liquidação e à custa do desmonte do que ainda resta da indústria nacional.
Acabar de fato com a aposentadoria em favor da banca privada, adotando o modelo chileno que custou 45 mil vidas na ditadura Pinochet --fora os idosos levados à morte ou ao suicídio.
“Combater” o desemprego com a transformação dos trabalhadores numa legião de bóias-frias, sem direitos históricos como décimo-terceiro, fundo de garantia e férias.
Levar milicianos e seus cúmplices para o coração do poder com a cobertura solene do sobrenome presidencial.
Roubar dinheiro público na cara dura, como tudo indica ocorreu na eleição de um sem número de parlamentares do PSL -- Partido Só de Laranjas.
Tingir de verde oliva dezenas de cargos chaves da administração, fato inédito mesmo no período da ditadura militar.
Considerar apenas “incidentes” homicídios em massa como o cometido pela Vale privatizada em Brumadinho.
Incentivar o faroeste no campo e na cidade e fuzilar a sangue frio suspeitos em comunidades pobres como aconteceu há poucos dias no Rio.
Converter brasileiros em bucha de canhão para os planos de Donald Trump & Cia de apagar vestígios de governos progressistas mundo afora.
Exterminar das escolas qualquer espírito crítico, numa volta aos tempos em que a Bíblia era a bússola do “conhecimento”.
Suprimir as chances de a maioria dos jovens ingressar na universidade, declarada a partir de agora patrimônio exclusivo da “elite” (?) nacional.
Criminalizar os movimentos sociais, incentivar a homofobia e aplaudir os adversários da diversidade e igualdade de oportunidades, inclusive salariais, entre homens e mulheres.
Eliminar da história personagens como Chico Mendes., reconhecido mundialmente como uma das maiores lideranças ambientalistas do planeta.
E, claro, manter Lula na cadeia até o último suspiro.
Tudo isso, quando já não está em prática, faz parte dos planos confessos e assumidos da famiglia no poder, sua equipe de primeiro escalão e apoiadores de primeira e última hora.
Qualquer democrata sincero torce para que tudo isso dê errado, e que o pesadelo experimentado desde primeiro de janeiro termine o mais rápido possível para o Brasil dar certo.
Joaquim Xavier
O que significa “dar certo” para esta gente?
Entregar o país aos tubarões financeiros internacionais a preço de liquidação e à custa do desmonte do que ainda resta da indústria nacional.
Acabar de fato com a aposentadoria em favor da banca privada, adotando o modelo chileno que custou 45 mil vidas na ditadura Pinochet --fora os idosos levados à morte ou ao suicídio.
“Combater” o desemprego com a transformação dos trabalhadores numa legião de bóias-frias, sem direitos históricos como décimo-terceiro, fundo de garantia e férias.
Levar milicianos e seus cúmplices para o coração do poder com a cobertura solene do sobrenome presidencial.
Roubar dinheiro público na cara dura, como tudo indica ocorreu na eleição de um sem número de parlamentares do PSL -- Partido Só de Laranjas.
Tingir de verde oliva dezenas de cargos chaves da administração, fato inédito mesmo no período da ditadura militar.
Considerar apenas “incidentes” homicídios em massa como o cometido pela Vale privatizada em Brumadinho.
Incentivar o faroeste no campo e na cidade e fuzilar a sangue frio suspeitos em comunidades pobres como aconteceu há poucos dias no Rio.
Converter brasileiros em bucha de canhão para os planos de Donald Trump & Cia de apagar vestígios de governos progressistas mundo afora.
Exterminar das escolas qualquer espírito crítico, numa volta aos tempos em que a Bíblia era a bússola do “conhecimento”.
Suprimir as chances de a maioria dos jovens ingressar na universidade, declarada a partir de agora patrimônio exclusivo da “elite” (?) nacional.
Criminalizar os movimentos sociais, incentivar a homofobia e aplaudir os adversários da diversidade e igualdade de oportunidades, inclusive salariais, entre homens e mulheres.
Eliminar da história personagens como Chico Mendes., reconhecido mundialmente como uma das maiores lideranças ambientalistas do planeta.
E, claro, manter Lula na cadeia até o último suspiro.
Tudo isso, quando já não está em prática, faz parte dos planos confessos e assumidos da famiglia no poder, sua equipe de primeiro escalão e apoiadores de primeira e última hora.
Qualquer democrata sincero torce para que tudo isso dê errado, e que o pesadelo experimentado desde primeiro de janeiro termine o mais rápido possível para o Brasil dar certo.
Joaquim Xavier
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