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Bolsonaro vai faturar a facada

Maria: deve ser uma questão genética...
publicado 09/09/2018
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(Reprodução/Instagram/Flavio Bolsonaro)

O Conversa Afiada reproduz trecho de reportagem de Gustavo Maia no UOL:

Campanha de Bolsonaro recria camisa com sangue e deve exibir facada


Em uma camisa amarela igual à que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) vestia na última quinta-feira (6), o slogan "meu partido é o Brasil" aparece estampado com a cor verde. A parte inferior da roupa tem um rasgão e está manchada de sangue. Parece real, mas é uma montagem produzida para ilustrar o golpe de faca sofrido pelo candidato em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6).

A imagem começou a ser usada pela campanha de Bolsonaro neste sábado (8). É ela que abre um vídeo divulgado pelo PSL e pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), candidato ao Senado, nas redes sociais, no qual ele convoca apoiadores a participarem de um ato em apoio ao pai na manhã deste domingo (9), na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Depois de visitar o pai no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, Flávio admitiu que se tratava de uma montagem e contou que a camisa verdadeira foi jogada fora no momento que ele chegou na Santa Casa de Juiz de Fora, porque os médicos tiveram que cortá-la para realizar uma cirurgia de emergência. Questionado sobre sua opinião acerca do uso das imagens do ataque na campanha, Flávio se disse favorável.

"Eu sou a favor da verdade. A população tem que entender quem são os intolerantes [...] Não tem problema nenhum. A gente sempre tratou dessa forma. Acho que é isso que o eleitor está buscando: alguém que faça política de uma forma verdadeira", declarou.

Na mensagem postada nas redes sociais, Flávio diz que o presidenciável sofreu um atentado que "mancha de sangue, sim, a história do nosso Brasil". O vídeo é acompanhado da hashtag #estoucombolsonaro.

Já é praticamente consenso entre os aliados que o episódio tende a fortalecer Bolsonaro eleitoralmente. Em contrapartida, existe o receio de que uma possível exploração repercuta negativamente. "Não é nosso perfil fazer sensacionalismo, né?", comentou o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, um dos mais próximos auxiliares do presidenciável.

Mas a resposta dele sobre qual estratégia será adotada após o ataque revela o tom que deve ser adotado na campanha. "Tem que manter vivo na memória das pessoas. Se fosse um atentado ao boneco do Lula, óóó, estariam fazendo um drama monstruoso. Agora, quase mataram o sujeito e tentam minimizar. A gente não se faz de vítima, mas também não vamos deixar esquecer", disse Bebianno.

Neste sábado, primeiro dia de exibição de novas propagandas eleitorais na TV e no rádio desde o ataque, o programa de Bolsonaro já fez referência ao ocorrido. "O povo brasileiro caminha unido em oração pela vida do nosso Jair Messias Bolsonaro", diz o narrador enquanto imagens do candidato sorrindo são exibidas.

(...)

Em tempo:  da amiga navegante Maria Quitéria:

Você viu a foto? O Bolsonaro mal se recupera um pouco e já tira uma foto imitando uma arma com a mão! Não aprendeu nada com o atentado que sofreu. Continua achando que é com um revólver que se resolvem os problemas. Dá vontade de perguntar a ele: e facada, também é uma boa?  Detalhe: o filho fez questão de postar na rede imediatamente. Ou seja, é doença genética!


(Reprodução/Twitter/Flavio Bolsonaro)