Brito: vamos ver se o Janot e o Moro são machos mesmo!
Gilmar (PSDB-MT) é o ministro do Temer no STF
publicado
24/08/2016
Comments
Reprodução: Tijolaço
Por Fernando Brito, no Tijolaço:
Moro, Curitiba e Janot vão recolher as garras diante de Gilmar?
O Governo Temer, ao contrário dos de Lula e Dilma, não indicou um ministro sequer para o Supremo.
Mas tem lá o seu líder, com mais poder que o presidente que sai, Ricardo Lewandowski, e muitíssimo mais do que a que entra, Carmem Lúcia.
Gilmar Mendes, que hoje deu o mais violento passa-fora nas pretensões da República de Curitiba de ir além de seu papel no script: derrubar Dilma, desmoralizar Lula e destruir a esquerda, PT à frente.
Chamou de “cretino absoluto” quem criou a proposta de “10 medidas contra a corrupção” defendidas por Sérgio Moro no Congresso, dias atrás, e pela turma de procuradores da Lava Jato, com o aval de Rodrigo Janot.
“Veja as dez propostas que apresentaram. Uma delas diz que prova ilícita feita de boa fé deve ser validada. Quem faz uma proposta dessa não conhece nada de sistema, é um cretino absoluto. Cretino absoluto. Imagina que amanhã eu posso justificar a tortura porque eu fiz de boa fé”
Partiu para cima, diretamente, do próprio Janot, ao desqualificar – com toda a razão, aliás – a sua decisão de interromper o processo de delação premiada da OAS, como se isso fosse resolver o problema do vazamento infamante contra Dias Tóffoli.
“Não entendo que seja o caso de suspender a delação ou prejudicar quem esteja disposto a contribuir com a Justiça. Eu acho que a investigação tem que ser em relação aos investigadores, porque esses vazamentos têm sido muito comuns, é uma prática bastante constante, e eu acho que é um caso típico de abuso de autoridade e isso precisa ser examinado com toda cautela.”
Cobrou também o resultado de investigações sobre os vazamentos de delações. Claro que não as que envolveram Lula, mas as que mencionaram Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney.
“As investigações sobre aquele episódio da prisão preventiva. Onde elas estão? Há quanto tempo? Já houve alguma conclusão? Foi pedido. Então, isso precisa ser esclarecido”
Enquanto isso, os ministros indicados pelos governos petistas dedicam-se com afinco a verificar se as firmas foram reconhecidas, os prazos certificados e as folhas numeradas com exatidão no processo de afastamento de Dilma Rousseff.
E discretamente, torcem para que Gilmar faça picadinho de Moro e do MP e que os preserve como as autoridades que abriram mão de ser.
O Governo Temer, ao contrário dos de Lula e Dilma, não indicou um ministro sequer para o Supremo.
Mas tem lá o seu líder, com mais poder que o presidente que sai, Ricardo Lewandowski, e muitíssimo mais do que a que entra, Carmem Lúcia.
Gilmar Mendes, que hoje deu o mais violento passa-fora nas pretensões da República de Curitiba de ir além de seu papel no script: derrubar Dilma, desmoralizar Lula e destruir a esquerda, PT à frente.
Chamou de “cretino absoluto” quem criou a proposta de “10 medidas contra a corrupção” defendidas por Sérgio Moro no Congresso, dias atrás, e pela turma de procuradores da Lava Jato, com o aval de Rodrigo Janot.
“Veja as dez propostas que apresentaram. Uma delas diz que prova ilícita feita de boa fé deve ser validada. Quem faz uma proposta dessa não conhece nada de sistema, é um cretino absoluto. Cretino absoluto. Imagina que amanhã eu posso justificar a tortura porque eu fiz de boa fé”
Partiu para cima, diretamente, do próprio Janot, ao desqualificar – com toda a razão, aliás – a sua decisão de interromper o processo de delação premiada da OAS, como se isso fosse resolver o problema do vazamento infamante contra Dias Tóffoli.
“Não entendo que seja o caso de suspender a delação ou prejudicar quem esteja disposto a contribuir com a Justiça. Eu acho que a investigação tem que ser em relação aos investigadores, porque esses vazamentos têm sido muito comuns, é uma prática bastante constante, e eu acho que é um caso típico de abuso de autoridade e isso precisa ser examinado com toda cautela.”
Cobrou também o resultado de investigações sobre os vazamentos de delações. Claro que não as que envolveram Lula, mas as que mencionaram Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney.
“As investigações sobre aquele episódio da prisão preventiva. Onde elas estão? Há quanto tempo? Já houve alguma conclusão? Foi pedido. Então, isso precisa ser esclarecido”
Enquanto isso, os ministros indicados pelos governos petistas dedicam-se com afinco a verificar se as firmas foram reconhecidas, os prazos certificados e as folhas numeradas com exatidão no processo de afastamento de Dilma Rousseff.
E discretamente, torcem para que Gilmar faça picadinho de Moro e do MP e que os preserve como as autoridades que abriram mão de ser.