Carlos e “gabinete do ódio” ajudaram no discurso genocida
O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, feito na noite da última terça-feira (24/III), foi classificado como "estarrecedor" por autoridades médicas e políticas.
Segundo o Estadão, a fala foi preparada no gabinete do presidente com a participação de poucas pessoas e em segredo. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), considerado o mais radical do clã, participou da elaboração do texto.
Também estavam presentes, de acordo com o Estadão, integrantes do “gabinete do ódio”, onde atuam assessores responsáveis pelas redes sociais pessoais do presidente e ligados a Carlos.
Até o final da tarde, poucos auxiliares sabiam que Bolsonaro preparava uma declaração em cadeia de rádio e televisão. A decisão de falar à nação foi tomada após as reuniões com os governadores do Sul e do Centro-Oeste. A gravação foi feita à tarde.