Centrão apunhala Alckmin pelas costas
O Conversa Afiada reproduz trecho de reportagem de Cristiane Jungblut no Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):
Partidos do centrão — DEM, PR, PP, PTB, PRB e SD - que apoiam a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, planejam uma reunião na próxima semana para decidir a estratégia para o segundo turno a partir do resultado da votação do próximo domingo. Em meio a traições públicas de filiados nesta reta final, integrantes do bloco acreditam que, concretizado o cenário com Alckmin fora da etapa final da eleição, a união das legendas do centrão deve ser desfeita. A tendência é que os caciques se dividam entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Organizada por ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, a conversa está inicialmente prevista para terça-feira. Se Alckmin naufragar no domingo, os caciques partidários avaliam liberar seus filiados no segundo turno. Como tucano patinando nas pesquisas, os aliados reconhecem que parte dos integrantes dos partidos já começou ase definir entre Bolsonaro ou Haddad.
Os dirigentes que pretendem apoiar o candidato do PSL no segundo turno admitem que farão uma espécie de campanha silenciosa por ele. Isso porque o discurso de Bolsonaro é baseado na negação ao atual sistema político. Daí o motivo de liberarem seus filiados, sem apoio formal.
— Vou com Geraldo até o fim. Mas Bolsonaro tem condição de fazer as reformas. O populismo vai nos levar a um ambiente pior. Para o PSDB, o pior é ficar em cima do muro —disse o deputado Danilo Forte (PSDB-CE).
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