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Chanceler da Venezuela: houve uma "linha de comando" entre Bolsonaro e invasores da embaixada

"Tudo isso é muito grave"
publicado 21/11/2019
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Bolsonaro e o líder golpista da Venezuela, Juan Guaidó, em fevereiro deste ano, em Brasília (Reprodução)

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou nesta quinta-feira 21/XI que houve uma "linha de comando" entre Jair Bolsonaro e os líderes da invasão da embaixada venezuelana em Brasília na semana passada. A Constança Rezende e Jamil Chade, do UOL, o chefe da diplomacia de Caracas disse: "Entendo que houve uma instrução direta do presidente do Brasil".

"Ou seja, há uma linha de comando entre o presidente do Brasil e as pessoas que estavam nessa embaixada", prosseguiu.

Arreaza também ressaltou que, depois de publicar nas redes sociais uma mensagem condenando a invasão, Bolsonaro decidiu apagar a primeira postagem e levar ao ar um segundo texto. A postagem original citava o líder golpista Juan Guaidó, aliado de Bolsonaro. A segunda, não. "Retificaram, suavizaram e condenaram os elementos estranhos".

"Tudo isso é muito grave. Felizmente se solucionou por vias pacíficas. Mas é muito grave e deveria abrir uma investigação não apenas sobre as pessoas, mas sobre os contatos e sobre as relações que essas pessoas tem com o governo do Brasil, especificamente no Itamaraty", completou o chanceler.

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