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Cid: Dilma devia sair do PT

E da eleição de 2018!
publicado 05/01/2016
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bessinha vulto do fhc

O Conversa Afiada reproduz entrevista de Cid Gomes ao Diário do Nordeste.

(Não esquecer do vídeo inesquecível em que Cid chamou Cunha de achacador).


Cid diz que Dilma deveria sair do PT e se omitir da sucessão de 2018

O ex-governador Cid Gomes chama o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de morto vivo e avalia com otimismo cenário da economia para este ano

Afastado dos holofotes, o ex-governador do Ceará Cid Gomes defende que a presidente Dilma Rousseff se desfilie do Partido dos Trabalhadores (PT) e assuma o compromisso público de não participar de campanha à sua sucessão. Em entrevista ao Diário do Nordeste, ele afirmou que isso poderá "desarmar" o PSDB e sua posição mais radical. O ex-gestor chamou o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, de "morto vivo", afirmando ainda que parte do PT, hoje, é fisiologista, não se diferenciando de ações praticadas pelo PMDB.

Um ano depois de ter deixado o Governo do Estado, o senhor está fazendo hoje o quê?
Cuidando de coisas particulares. Digo sempre que quem tem vocação para vida pública não precisa de mandato para exercitá-la. Tenho visitado pessoas, lugares. Oficialmente, cuidando de coisas pessoais.

Em dezembro de 2014, em entrevista ao Diário do Nordeste, o senhor vaticinou momentos difíceis para o Governo Dilma Rousseff, com a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara Federal. 2015 foi muito difícil para a política e economia nacionais. O que aconteceu foi além ou aquém?
É claro que não temos bola de cristal. Eu percebia, embora não tivesse informações privilegiadas de que ele (Eduardo Cunha) tinha conta A, B, C, D, E, F na Suíça. Mas a gente que está na vida pública acaba tendo informações sobre as pessoas. Eu sabia por muitos interlocutor que o estilo de atuação dele era da chantagem, da ousadia, do cinismo. Essa era a forma de ele conduzir a vida pública. À época (da entrevista) eu disse que se o Eduardo Cunha fosse eleito presidente da Câmara, a Dilma teria 70% da sua força executiva reduzida. E acho que ela acabou escapando (do impeachment) por pouco. Creio que esse tema impeachment está superado, pelo menos das informações que temos. Essa questão das pedaladas está superada. Há males que vêm para o bem. Se fosse outro na presidência (da Câmara), alguém honrado, alguém digno, ela não teria escapado. Esse porta estandarte do impeachment, com esse passado? As pessoas começaram a colocar um pé atrás, e a própria condição do vice (Michel Temer) tira esse entusiasmo das pessoas quanto ao impeachment. O presidente da Câmara, para mim, é um zumbi, um morto vivo.

(...)

No fim do ano passado, dois ministros, Jaques Wagner e Patrus Ananias, disseram que o PT está no fundo do poço. Deveria ter tomado posições há um tempo. É esse partido que reclama melhoria na economia. Será que com a posição do partido dela e ela, sem respaldo político fora do PT, tem condições de fazer mudanças?
(...) Se ela (Dilma) se desfiliar do PT e assumir compromisso público de não participar de campanha à sua sucessão, deixar que as coisas aconteçam no meio da política, poderia desarmar um pouco o PSDB e a sua posição mais radical, golpista. Ela tinha que tratar essas coisas com o PT ideológico. O PT fisiológico ia ter que se render ao mesmo tratamento do PMDB, do PR e outros que têm o mesmo estilo.


(...)

Clique aqui para ler a íntegra da entrevista



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