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Ciro ainda pode ter o PSB

O Rio é o terceiro maior colégio eleitoral e não gosta do PSDB nem do PT

publicado 27/07/2018

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O PDT decidiu apoiar o candidato do PSB a governador de São Paulo, Márcio França, que assumiu como vice do Santo do Alckmin.

O que isso pode significar?

Por que o PDT faria isso - aderir a um vice do Alckmin?

Porque o PDT deve ter percebido que França, agora, não faz restrição à aliança do PSB com Ciro.

Tem no PSB quem prefira ficar com o PT - seria o caso de Paulo Câmara, governador de Pernambuco.

(Veja na TV Afiada a entrevista com Marília Arraes sobre a situação de Paulo Câmara em PE: rejeição de 70%!)

Outros no PSB ainda defendem candidatura própria.

Mas, quem, já que o socialista Joaquim Barbosa fugiu?

O PDT conversa com todos.

E corre contra o tempo.

Dia 15 de agosto os partidos têm que registrar os candidatos a presidente e a vice na Justiça Eleitoral.

O Conversa Afiada reproduz observações do Professor A:

O jogo ainda não está jogado.

E há Minas. Se for oficializado o acordo com o PSB, Minas será, com vantagem, o troco a Pernambuco.

O Rio precisa ser trabalhado. O PSDB praticamente não existe no Rio e o PT é quase inexpressivo.

O balaio de votos era do MDB, agora destroçado.

A negligência do Ciro em relação ao Rio é grande equívoco.

Trata-se do terceiro colégio eleitoral e enraizadamente anti-tucano.

Não havendo Lula, indicação aqui não funciona e a sigla não é bem vista - legado da Benedita.

Enfim, fora a eleição do Collor, a ordem das maiores contribuições para a votação total dos candidatos, vencedor e perdedor, foi a mesma: SP, MG e RJ.

Sem Lula, o campo de semeadura mais promissor para o Ciro, nesta eleição, é o RJ.

Prof. A