Ciro: se o povo me passar a bola, faço o gol
Na Rocinha, ele diz que "é completamente provável" ir ao 2º turno
publicado
05/10/2018
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"O Ibope vende até a mãe. Quanto mais pesquisas..." (Créditos: Leo Canabarro/Facebook Ciro Gomes)
Do PiG cheiroso:
'Se o povo brasileiro me passar a bola, eu faço gol', afirma Ciro
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) acredita na possibilidade de disputar o segundo do turno nas eleições, e disse que é o único que pode vencer Jair Bolsonaro (PSL), que lidera pesquisas de intenção de voto. "Estou me deslocando e estou pedindo a bola. Se o povo brasileiro me passar essa bola, eu faço o gol e defendo nosso país do buraco, do fascismo", disse o candidato a jornalistas, antes de fazer campanha na Rocinha, maior favela do Brasil (...), localizada na zona sul do Rio de Janeiro.
(...) Ao chegar no local, Ciro reiterou com jornalistas que "é completamente provável" que possa disputar o segundo turno. "Basta ver as pesquisas passadas. Nesta sexta-feira das eleições passadas, a disputa era entre Marina (Silva, da Rede) e Dilma (Rousseff, do PT). Evidentemente que a história foi outra. O Ibope vende até a mãe, quanto mais pesquisas", afirmou, remetendo-se ao cenário em 2014, quando o Aécio Neves (PSDB) disputou o segundo turno com a petista.
Já em discurso em carro aberto no local, Ciro voltou a falar sobre a possibilidade de ir para o segundo turno. "As coisas estão acontecendo, os números estão virando." O candidato do PDT falou de sua experiência política em comparação a de Fernando Haddad (PT). Ele lembrou que o petista perdeu as últimas eleições para prefeito contra João Doria (PSDB) no primeiro turno, em São Paulo. Voltou a dizer que o petista não é má pessoa, mas que não tem a "marra para enfrentar a onda fascista que está crescendo no Brasil".
Ao falar do presidenciável pelo PSL Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas, Ciro referiu-se ao candidato como "fascista". "Você tem 30% do brasileiros votando contra a democracia, contra si mesmos. Essa é minha tarefa: juntar os outros 70% e proteger o Brasil dessa violência", afirmou. (...)