Como seria um Governo Temer?
Alguns dos maiores empresários do Brasil já procuram alternativa.
Numa eleição indireta, por que não o Meirelles?
Ah, nem pensar, o Meirelles não conhece ninguém no Congresso.
Cerra, Aecím – foram irremediavelmente maculados na Lava Jato – e no Uruguai.
Por que não o Fernando Henrique?, perguntou um deles a um ex-ministro da Dilma, um dos mais fortes e representativos.
Ah, respondeu o Ministro… o Fernando Henrique acabou de casar com uma jovem bonita, não vai se meter numa fria, a essa altura da vida…
Quem, o que?
A desesperança começa a contaminar o empresariado.
(Menos os filhos do Roberto Marinho, os que não tem nome próprio, que precisam vender a Globo enquanto é tempo.)
Um forte empresário do agronegócio quer empalar o Zequinha Sarney, ministro do Meio Ambiente (dos Estados Unidos).
A ultima do Zequinha é querer licenciar a safra ano a ano.
O empresário ser obrigado a dizer, com antecedência, a cada safra que se aproxima, o que vai plantar, onde.
Para proteger aquela moamba que o Fernando Meirelles empurrou na festa de abertura da Olimpiada: o verde da bandeira americana
Nem o Stalin, quando decidiu enfrentar a crise de alimentos, quis antecipar o que plantar e onde…
E os trabalhadores?
A Força Sindical não confia no Traíra.
O Pauzinho do Dantas procurou dirigentes de outras centrais, de esquerda, para reforçar o combate à reforma da Previdência do Meirelles.
O Pauzinho está com medo de não poder sair à rua, se o Eliseu (aquela a quem o ACM se referia como o Eliseu “Quadrilha”) conseguir rasgar a CLT.
Nem o time do Trambolho confia no Tinhoso.
Todos os grupos sociais que têm algo a perder – como empresários e líderes sindicais – já se deram conta de que um Governo Temer será, essencialmente, FRACO.
Sem legitimidade.
Os Golpistas de 64 eram FORTES.
Tinham os militares e os americanos da Guerra Fria por trás.
Quem está por trás do Temer?
A embaixada americana, certamente, a quem ele prestou relevantes serviços de inteligência, quando era Presidente da Câmara.
Mas, os Estados Unidos vão bancar o Gatinho angorá?
O Bezerrinha, das Minas e Energia, que não vende a companhia de energia de Goiás?
Os Açougueiros do neolibelismo, que aplicam uma “política” econômica dos anos oitenta do século passado?
Que acreditam que a fórmula dependentista do Fernando Henrique, a de 1995, vale até hoje.
O Governo Temer será fraco, para o bem e para o mal.
Nem o mal fará inteiramente.
Também não fará o bem.
Porque ele é ilegitimo.
Só com eleição direta será possível governar o Brasil.
Que deixou de ser um país dividido.
Para se transformar num país fragmentado, em pedaços, com cacos espalhados por todo lado.
Os cacos da desmoralização das instituições que dão sentido a um regime supostamente democrático: a Justiça, o Legislativo, o Executivo e a Imprensa (sic).
O Temer, o PSDB, o PMDB, o PT não vão juntar esses cacos.
Numa Democracia que admite a Globo e o Gilmar!
No Governo do PMDB, o Padilha e o Meirelles já se anulam, abertamente.
O PMDB tem mais medo da cadeia do que do eleitor.
O PSDB rachou a partir de seu centro, São Paulo.
O verdadeiro tucano, o Matarazzo, do “covismo”, do Cerra e do FHC, saiu do PSDB e apoia a Marta.
O Alckmin, um sub-tucano, está convencido de que o PMDB vai lhe apunhalar pelas costas, já agora, em 2016, em São Paulo.
E o PT?
O PT e a Dilma são inimigos intimos.
O Mercadante e o zé da Justiça, o Advogado que não ganha uma!, trabalharam para detonar o Lula e blindar a Dilma da corrupção do PT.
A bancada do PT no Senado prefere que a Dilma se estrumbique, para ter uma narrativa vencedora em 2018: nós defendíamos o povo, eles deram o Golpe contra o povo e agora temos que voltar para salvar o povo!
Nada disso será capaz de tecer uma nova estrutura para reconstruir o Brasil.
PHA