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CPMI das Fake News aperta o cerco e convoca assessores de Bolsonaro

"Gabinete do ódio" entra na mira
publicado 23/10/2019
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O governo Bolsonaro sofreu mais uma derrota nesta quarta-feira 23/X: a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News aprovou a convocação de assessores de Jair Bolsonaro, incluindo o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, o assessor especial da Presidência, Felipe Martins, e integrantes do "gabinete do ódio" - esse é o termo usado no governo para se referir ao núcleo composto pelos assessores da Presidência Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz.

O grupo, responsável por atualizar as redes sociais da Presidência, é ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que comandou a estratégia de comunicação do pai durante as eleições do ano passado.

Também foi convocado a dar explicações o empresário ultra-bolsonarista Luciano Hang, da Havan.

Como eles foram convocados, serão obrigados a comparecer diante da CPMI, mas ainda não há data para que isso aconteça.

A CPMI também aprovou nesta quarta um convite ao general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, demitido após rusgas com Bolsonaro. Como ele foi apenas convidado, pode escolher se aceita falar com os parlamentares.

Outros convites aprovados por parlamentares são à deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) e ao ex-líder do PSL na Câmara, deputado federal Delegado Waldir (GO).

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