Cunha teria patrimônio 37 vezes maior do que declarado
É o que diz o banco da Suíça
publicado
16/10/2015
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Documento suíço cita Eduardo Cunha - Reprodução
Em O Globo:
Cunha informou patrimônio 37 vezes maior do que declarado
Para a Justiça Eleitoral, ele declarou ter bens avaliados em R$ 1,6 milhão em 2014
BRASÍLIA - Os documentos apresentados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para abertura de uma de suas contas na Suíça levaram o banco Julius Baer a estimar seu patrimônio em mais de 37 vezes o que ele declarou à Justiça Eleitoral. Segundo as informações enviadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao fazer a análise de risco do cliente o banco estimou o patrimônio dele em US$ 16 milhões (R$ 61,3 milhões) a partir de documentos apresentados pelo parlamentar. Para a Justiça Eleitoral, Cunha declarou ter patrimônio de R$ 1,6 milhão em 2014. A informação consta do pedido de abertura de novo inquérito contra o presidente da Câmara pela abertura de contas na Suíça.
“A análise de risco e perfil do cliente demonstram que Eduardo Cunha já mantinha conta junto ao banco Merril Lynch nos EUA há mais de 20 anos de perfil agressivo e com interesse em crescimento patrimonial. Sua fortuna seria oriunda de aplicações no mercado financeiro local e do investimento no mercado imobiliário carioca. Há também referências à sua antiga função de Presidente da Telerj. Seu patrimônio estimado, à época da abertura da conta, era de aproximadamente US$ 16 milhões”, diz trecho da peça entregue pela PGR.
O patrimônio oficialmente declarado do presidente da Câmara cresceu 214% entre 2002 e 2014 de acordo com os dados da Justiça Eleitoral, passando de R$ 525 mil para R$ 1,6 milhão. A PGR observa, porém, que com base em dados sobre registros de carros é possível observar que duas empresas de Cunha e sua mulher Cláudia Cruz, a Jesus.com e a C3 Participações, possui veículos registrados que totalizam R$ 815 mil, entre eles um Porsche de R$ 429 mil.
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BRASÍLIA - Os documentos apresentados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para abertura de uma de suas contas na Suíça levaram o banco Julius Baer a estimar seu patrimônio em mais de 37 vezes o que ele declarou à Justiça Eleitoral. Segundo as informações enviadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao fazer a análise de risco do cliente o banco estimou o patrimônio dele em US$ 16 milhões (R$ 61,3 milhões) a partir de documentos apresentados pelo parlamentar. Para a Justiça Eleitoral, Cunha declarou ter patrimônio de R$ 1,6 milhão em 2014. A informação consta do pedido de abertura de novo inquérito contra o presidente da Câmara pela abertura de contas na Suíça.
“A análise de risco e perfil do cliente demonstram que Eduardo Cunha já mantinha conta junto ao banco Merril Lynch nos EUA há mais de 20 anos de perfil agressivo e com interesse em crescimento patrimonial. Sua fortuna seria oriunda de aplicações no mercado financeiro local e do investimento no mercado imobiliário carioca. Há também referências à sua antiga função de Presidente da Telerj. Seu patrimônio estimado, à época da abertura da conta, era de aproximadamente US$ 16 milhões”, diz trecho da peça entregue pela PGR.
O patrimônio oficialmente declarado do presidente da Câmara cresceu 214% entre 2002 e 2014 de acordo com os dados da Justiça Eleitoral, passando de R$ 525 mil para R$ 1,6 milhão. A PGR observa, porém, que com base em dados sobre registros de carros é possível observar que duas empresas de Cunha e sua mulher Cláudia Cruz, a Jesus.com e a C3 Participações, possui veículos registrados que totalizam R$ 815 mil, entre eles um Porsche de R$ 429 mil.
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