Defesa de Lula rebate PGR e cobra que STF julgue suspeição de Moro
(Crédito: Marcos Corrêa/PR)
A defesa do presidente Lula enviou nesta sexta-feira 6/XII uma petição ao ministro Edson Fachin, relator dos casos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), em que rebate o parecer apresentado na véspera pela Procuradoria Geral da República (PGR) sobre o pedido de suspeição do ex-juiz Sergio Moro.
O objetivo da representação, segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, é "demonstrar que a manifestação protocolada na data de ontem (05.12.2019) pela Procuradoria Geral da República é extemporânea e objetiva apenas tumultuar o bom andamento deste habeas corpus e postergar indevidamente a continuidade do julgamento do mérito".
"O conteúdo da extemporânea manifestação ministerial não se sustenta: a suspeição do então Juiz Federal SÉRGIO MORO é de clareza solar diante dos inúmeros fatos apresentados e comprovados pela Defesa do Impetrante no momento da impetração deste habeas corpus, que foram ulteriormente reforçados pelas mensagens divulgadas pelo portal The Intercept e por diversos outros veículos de imprensa (v.g. Folha de S.Paulo, UOL, Veja, Buzzffed, El Pais, jornalista Reinaldo Azevedo, dentre outros)", prossegue a petição.
Na quinta-feira 5/XII, a PGR enviou ao STF sua defesa de que a Corte não deve julgar o mérito do caso em que Lula aponta a suspeição de Moro. Na peça, o subprocurador da República José Adonis Callou de Araújo Sá afirma que o então juiz aplicou pena "significativamente abaixo da média" a Lula, em comparação às demais condenações da Lava Jato.
Leia a íntegra da petição apresentada pela defesa de Lula:
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