Delcídio: Mercadante (e zé) traíram Lula
Além de levar o Traíra à porta da cadeia – se o Moro for mesmo o Moro da lenda… -, o texto tucanófilo de Malu Gaspar sobre a figura repugnante de Delcídio Amaral, na revista “piauí” - assim, como “p” minúsculo mesmo, de forma depreciativa -, confirma velha suspeita deste ansioso blog: Mercadante, o famoso General Assis Oliva e o zé da Justiça tinham uma serventia: eram o PT anti-PT.
(Como bem lembrou o Bessinha aí em cima, a reputação do Traíra está pendurada no Zelada da Petrobras. O Delcídio, como se sabe, não põe a mão no fogo pelo Traíra. Nem o Bessinha...)
Estavam ali para ferrar o Dirceu, o Genoino e, acima de todos, o Lula!
Para que o segundo Governo Dilma se “libertasse” do PT, do Lula e, principalmente, para que Mercadante fosse o candidato de Dilma em 2018!
Elementar, meu caro navegante.
Por isso, Dilma e seus traidores palacianos defendiam a tese furadíssima de que o Dilma-II entraria para a História como “o Governo que Combateu a Corrupção" (e botou o Lula na cadeia!).
Porque o Moro jamais subiria as escadas do Palácio!
E, por isso, o zé comemorava quando o mensalão enforcava o Genoino e o Dirceu: a Lei é dura mas é a Lei! Danem-se!
Por isso, o Governo Dilma não enfrentou a Lava Jato na arena do debate político.
(Deixa o Lula se ferrar!)
Deu no que deu!
Diz o Delcídio, na “piauí”:
“Eles (Mercadante e Dilma) nem aí para seu Lula. Na cabeça deles, o segundo mandato seria a desvinculação total.”
Essa conversa se dá no contexto de Delcídio procurar Dilma e Mercadante para soltar alguém e estancar a Lava Jato:
“Se fosse o Fernando Henrique, quando prenderam o Paulo Roberto (Costa), acabava a investigação. Porque os tucanos sabem se movimentar. Nisso eles são bons”, disse Delcídio aos dois petistas…
“Quando fui embora, o Mercadante desconstruiu tudo: 'o Delcídio está defendendo empreiteiro, os ex-colegas dele lá na Petrobras, a classe política… Deixa correr! Você vai sair fortalecida, com a imagem de quem combateu a corrupção!”
Outro trecho.
“O ex-presidente (Lula) invariavelmente se queixava de Dilma Rousseff, a quem julgava leniente com a operação (Lava Jato), e manifestava preocupação com os efeitos políticos do processo. Ele atribuía o descaso da sucessora à influência de figuras como Mercadante, que – Lula tinha certeza – queria queimá-lo para poder se candidatar à Presidência em 2018”.
Sem comentários.
PHA