Política

Você está aqui: Página Inicial / Política / Desembargador paralisa ação da Lava Jato que investiga propinas ao PSDB

Desembargador paralisa ação da Lava Jato que investiga propinas ao PSDB

Surpresa!
publicado 06/02/2020
Comments
Untitled-9.jpg

(Reprodução/Redes Sociais)

O desembargador Paulo Gustavo Guedes Fontes, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, suspendeu no final de janeiro as audiências de uma ação da Operação Lava Jato contra Sergio Corrêa Brasil, ex-diretor do Metrô paulista, e 13 executivos das empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS. Essa investigação apura supostos crimes de corrupção praticados entre 2004 e 2014 - ou seja, durante os governos de Geraldo Alckmin, Claudio Lembo, José Serra e Alberto Goldman, todos do PSDB.

Segundo o Estadão, a decisão do desembargador valerá que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decida quem tem a competência sobre este caso: a Justiça Federal ou a Justiça Estadual.

“Verifica-se, portanto, que os dois juízos se consideram competentes para o processamento e julgamento dos fatos, de forma que é recomendável que se aguarde a definição da competência para o desenrolar da instrução, evitando-se a realização de atos que posteriormente possam vir a ser anulados”, decidiu o magistrado.

A partir dessa decisão, a juíza Flávia Serizawa e Silva, da 3ª Vara Federal Criminal de São Paulo, cancelou as audiências, marcadas para a segunda-feira 3/II.

Sergio Corrêa Brasil fechou acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF) e revelou esquemas de propinas para abastecer campanhas do PSDB em São Paulo. Ele confessou, ainda, haver um "mensalão" na Assembleia Legislativa para apoiar os interesses dos governos tucanos.

O ex-diretor do Metrô relatou que essas "vantagens" beneficiaram as candidaturas de José Serra e Geraldo Alckmin.

Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça!