Dilma ao PiG estrangeiro: não vai ter golpe!
Os metodos (do Moro) são fascistas !
publicado
24/03/2016
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"Nunca vimos tanta intolerância no Brasil"
No Uol:
Dilma diz a jornais estrangeiros que há um "golpe" em curso no Brasil
A presidente Dilma Rousseff concedeu nesta quinta-feira (24) entrevista de quase duas horas à imprensa estrangeira, na qual denunciou "golpe" em curso no Brasil. A ação faz parte da tentativa de buscar apoio internacional contra seu afastamento.
Dilma avalia que seu processo de impeachment tem "vácuo de fundamentos legais". De acordo com o "The Guardian", ela denunciou o que entende por "métodos fascistas" usados por parte de seus oponentes políticos. "Nunca vimos tanta intolerância no Brasil", lamentou a presidente. "Não estou comparando o golpe de agora com o golpe dos militares [de 1964], mas de todo modo poderá quebrar a ordem democrática do país. E isso terá consequência. Talvez não imediatamente, mas será uma cicatriz na vida política nacional", prosseguiu.
(...)
Dilma voltou a afirmar que não pedirá renúncia e prometeu "apelar com todas as armas legais disponíveis", se o Congresso votar a favor do impeachment. "Não vou dizer que é agradável ser vaiada [em protestos], mas não sou uma pessoa depressiva. Durmo bem à noite". Segundo ela, a oposição tem dificuldade em reconhecer a derrota nas eleições de 2014 e age pelo "quanto pior, melhor", boicotando agenda legislaltiva proposta pelo governo, o que "afundou o país".
Rousseff também defendeu a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para ministro chefe da Casa Civil, ao ressaltar que o talento do ex-presidente para a negociação política é fundamental para o momento de crise, e rechaçou o argumento de que Lula estaria buscando amparo legal com foro privilegiado. "Estando no governo, ele responderia à maior Corte do país [Superior Tribunal Federal]. O STF não é bom o suficiente para julga-lo?"
(...)
A mandatária disse que a tentativa de derrubá-la é tramada nos "porões da baixa política". "Eu preferia não viver esse momento, mas que fique claro que me sobram energia, disposição e respeito à democracia para enfrentar a conjuração que ameaça a estabilidade democrática do país."
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Dilma avalia que seu processo de impeachment tem "vácuo de fundamentos legais". De acordo com o "The Guardian", ela denunciou o que entende por "métodos fascistas" usados por parte de seus oponentes políticos. "Nunca vimos tanta intolerância no Brasil", lamentou a presidente. "Não estou comparando o golpe de agora com o golpe dos militares [de 1964], mas de todo modo poderá quebrar a ordem democrática do país. E isso terá consequência. Talvez não imediatamente, mas será uma cicatriz na vida política nacional", prosseguiu.
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Dilma voltou a afirmar que não pedirá renúncia e prometeu "apelar com todas as armas legais disponíveis", se o Congresso votar a favor do impeachment. "Não vou dizer que é agradável ser vaiada [em protestos], mas não sou uma pessoa depressiva. Durmo bem à noite". Segundo ela, a oposição tem dificuldade em reconhecer a derrota nas eleições de 2014 e age pelo "quanto pior, melhor", boicotando agenda legislaltiva proposta pelo governo, o que "afundou o país".
Rousseff também defendeu a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para ministro chefe da Casa Civil, ao ressaltar que o talento do ex-presidente para a negociação política é fundamental para o momento de crise, e rechaçou o argumento de que Lula estaria buscando amparo legal com foro privilegiado. "Estando no governo, ele responderia à maior Corte do país [Superior Tribunal Federal]. O STF não é bom o suficiente para julga-lo?"
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A mandatária disse que a tentativa de derrubá-la é tramada nos "porões da baixa política". "Eu preferia não viver esse momento, mas que fique claro que me sobram energia, disposição e respeito à democracia para enfrentar a conjuração que ameaça a estabilidade democrática do país."
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