Dilma fez brilhante defesa do plebiscito!
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) fez a pergunta que, até aquele instante, esteve para ser feita: o que Dilma fará se derrotar o Golpe e voltar ao poder?
E, então, ela fez a melhor defesa, até agora, do plebiscito.
Ao voltar ao poder, ela disse, vai propor um plebiscito para convocar uma eleição direta e uma reforma política.
Por quê?
Porque, ela diz, é preciso reestabelecer a governabilidade rompida irremediavelmente com a abertura do proceso de impeachment.
“Houve uma ruptura com o processo do impeachment, uma ruptura do pacto que construído com a Constituição Cidadã de 1988”.
Processar um Presidente da República sem crime de responsabilidade rasgou esse pacto! - ela disse.
Como recompor a governabilidade?
Com um plebiscito para convocar eleições e fazer a reforma política.
“O Governo que teve os votos foi o meu!”, ela disse.
Os Golpistas não têm legitimidade para acabar com o Pronatec e o Ciência Sem Fronteiras (e o programa para debelar o analfabetismo)
Para recompor a governabilidade ferida é preciso dar ao povo, de novo, o poder de escolher.
E fazer a reforma política através desse plebiscito, também.
Não é possível permitir a criação de 35! - 35! - partidos em função do tempo na TV e do dinheiro do fundo partidário.
FHC tinha maioria na Câmara com 4 partidos.
Lula, com oito e onze.
E ela, Dilma, precisava de 14 partidos para ter maioria simples na Câmara e 20 partidos – 20! - para ter maioria de 2/3!
Como dialogar com 14 ou 20 partidos?
Ainda mais que há fragmentação dentro dos partidos, em função das diferenças regionais e “outros interesses”…
35 partidos não podem ser programáticos.
Não há 35 programas, caminhos.
Com 35 partidos não há fidelidade partidária.
Fica difícil reconhecer a representatividade dos eleitos.
É necessária uma repactuação que derive do voto popular.
Do contrário, haverá “instabilidade sistemática”.
Dilma admitiu que senadores a convenceram da necessidade de convocar esse plebiscito, ao voltar ao poder.
Em tempo: o senador Requião contou que um dos redatores de uma das versões da Carta que Dilma dirigiu aos brasileiros foi Cristóvam Buarque, agora, Golpista, que se empenha na renovação do que chama de “esquerda”. Quá! Quá! Quá!
PHA