Os discursos diante dos assassinados
Marco Antônio (Marlon Brando) diante do cadáver de César
Uma das maiores peças da oratória política é o discurso de Marco Antônio diante do cadáver de César, apunhalado pelas costas, no Senado de Roma.
"Mas, Brutus (o assassino e traidor), Brutus é um homem honrado"!
Ele faz o elogio do assassino e traidor, para elogiar César.
Carlos Lacerda, o maior dos Golpistas e grande orador, não se cansava de exaltar essa obra de arte, de um autor inglês razoavelmente conhecido.
Uma foto de Oswaldo Aranha diante do caixão de Vargas é outra peça inesquecível - mais pela foto, porque o discurso é reproduzido parcialmente e esparsamente.
E, aparecem uns pedestres a reclamar do discurso de Lula, que desafiou os facínoras que mataram D. Marisa.
São uns pedestres, ou como diria o autor do discurso de Marco Antônio, reles canalhas:
"É possível sorrir e, sorrindo, ser canalha"
(Shakespeare, Hamlet, ato I, cena 3)
PHA
Oswaldo Aranha (com Tancredo) discursa diante do caixão de Vargas