Documento mostra que EUA tentaram interferir em eleições na Venezuela
(Reprodução/teleSUR)
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, ofereceu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira 9/I para divulgar o conteúdo de uma nota diplomática enviada pelos Estados Unidos a vários países como parte de sua agenda intervencionista na Venezuela.
O documento foi intitulado "O governo dos EUA solicita apoio para um comunicado sobre eleições justas da Assembleia Nacional da Venezuela", segundo informações da teleSUR.
Arreaza considera o texto uma violação flagrante da soberania e da vontade popular e democrática do povo venezuelano.
No texto, os EUA admitem seu interesse de formar um "governo de transição" na Venezuela e ratificam sua disposição de manter medidas coercitivas unilaterais contra os venezuelanos para forçar a saída do presidente Nicolás Maduro.
"Eles insistem na mudança de governo para convocar eleições a seu critério, sob seus padrões. Na Venezuela isso não acontecerá, porque o povo é soberano", disse o chanceler.
Arreaza também explicou que os EUA "querem atribuir a eles próprios os processos de diálogo, supostamente alcançados por meio de bloqueios e sanções econômicas". No entanto, Arreaza lembrou que o presidente Maduro foi "o primeiro a chamar ao diálogo".
"Este documento do império dos EUA é um disparate sem qualquer sentido", disse o ministro, que não imagina "nenhum governo sério" assinando esse documento.
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