Doria sobe o tom contra Bolsonaro: "interferir na PF é crime"
(Divulgação/Governo de São Paulo)
Sem citar nominalmente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou nesta segunda-feira 27/IV a escolha de Alexandre Ramagem, próximo à família Bolsonaro, como novo diretor-geral da Polícia Federal.
"Não podemos ser condescendentes. O presidente deve interagir com o povo, não com o chefe da PF. Interferir é crime", disparou Doria, antes de iniciar uma entrevista coletiva para falar sobre as ações do governo de São Paulo contra o coronavírus.
Doria afirmou que "a PF deve ser respeitada e a PF é nacional. A PF não é pessoal e nem familiar. Solidariedade aos integrantes da PF que ganharam respeitabilidade na Lava Jato com a cooperação do ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro."