E se a Dilma demitisse o diretor-geral do FBI?
Hoover chantageou o Presidente Kennedy
Do amigo navegante BR37:
nao sei pq lembrei do Hoover do FBI… ele planejou a morte do Kennedy ...
vou dormir...espero nao ter um pesadelo…
J. Edgard Hoover foi diretor-geral da PF americana, o FBI, por 37 anos.
Era um anti-comunista fanático, perseguiu os trabalhistas, liberais e esquerdistas americanos – Martin Luther King Jr., entre eles – e chantageou presidentes, como John Kennedy.
Lyndon Johnson fez dele diretor geral da PF “para toda a vida”.
O BR37 poderia ter mencionado o Fouché, diretor-geral da Polícia Federal do Napoleão.
Ou Scarpia, diretor-geral da Polícia Federal de Puccini, na Tosca.
Hoover, Fouché, Scarpia são associações inevitáveis com o cerco que se faz ao Lula.
(Ele não disse, mas poderia ter dito – e talvez devesse ter dito.)
O ansioso blogueiro ficou intrigado com o pesadelo do BR37 e ligou para o Oráculo de Delfos:
- Caríssimo Oráculo, o que aconteceria se a Dilma demitisse o zé da Justiça, demitisse o diretor-geral da Polícia Federal, o nosso Hoover, trocasse TODOS os diretores regionais da Polícia Federal, a começar por Curitiba e São Paulo, e afastasse os delegados aecistas da Vara de Guantánamo, até que se concluíssem as investigações sobre a escuta… provavelmente… criminosa? O que aconteceria?
- Nada!
- Desculpe, Oráculo, mas o amigo enlouqueceu!
- Seria um Deus nos acuda! Iam pedir o impítim dela…
- E isso é… nada?
- É exatamente o que fazem hoje – com o zé Cardozo e o Hoover do BR37!
Paulo Henrique Amorim