Eleição já para evitar o 2º Golpe
Lembra, Dilma?
A adesão da CUT à campanha da eleição já deve ter a propriedade de incentivar a Presidenta Dilma a aderir ao projeto ANTES de ser definitivamente degolada no Senado.
Como disse aquele precioso informante do Conversa Afiada, se ela não fizer isso - veja em "Dilma tem um plano para a eleição" - , não terá, na segunda volta, nem os 22 senadores que teve na primeira.
Porque, como diz o Requião, não se trata de "volta, Dilma".
O objetivo número um de uma campanha de plebiscito com eleição é para derrubar o Traíra, o Trambolho, aquele que, lembrou o Ciro em entrevista ao DCM, foi informante do cônsul americano (nem para o embaixador ele servia...).
Tirá-lo-e-mos do poder.
Além disso, a campanha da eleição já é para entupir, já, o Golpe que eles pretendem dar na eleição de 2018.
Como é do conhecimento do mundo mineral, diria o Mino Carta, eles querem repetir 1964 e cancelar a eleição de 1965.
E parir um semi-presidencialismo, parlamentaristo-diaraque, qualquer mostrengo, para evitar o voto popular.
Porque eles sabem que, no voto, o Trambolho e o Padim Pade Cerra não chegam lá.
(Muito menos o Aecim, que só está solto porque ...Não vem ao caso!)
Seria muito bom se a Presidenta guardasse o verniz que tenta passar em sua biografia pessoal e aderisse, logo, às eleições já.
Ela pode querer escrever uma heroica autobiografia, para os netos, mas não é assim que dará sentido político à derrota.
Pensar na História, nos compromissos políticos com que se elegeu (e repudiou, depois de reeleita).
Não foi isso o que Vargas fez.
E é o que se espera dela - em sentido figurado.
Ela que é "gaúcha" e foi brizolista.
Esse Golpe é duplo: para 2016 e 2018.
E a eleição já virá com ela ou sem ela.
Melhor com ela.
PHA