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Em Davos, Guaidó pede apoio internacional para dar um golpe na Venezuela

Justo no aniversário de um ano da fantasiosa "autoproclamação"...
publicado 23/01/2020
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(Reprodução/The Guardian)

O líder da direita golpista da Venezuela, o deputado Juan Guaidó, pediu nesta quinta-feira 23/I ajuda aos líderes mundiais reunidos em Davos para derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro.

"Hoje – e por isso estamos aqui –, não podemos sozinhos. Enfrentamos um conglomerado internacional, criminoso e precisamos de ajuda", afirmou Guaidó em discurso na sala de conferências do Fórum Econômico Mundial. A visita do golpista a Davos coincide com o primeiro aniversário de sua autoproclamação como presidente interino da Venezuela.

"Europa, Grupo de Lima, Estados Unidos: estamos todos reunidos para conseguir uma eleição livre, real, transparente. Nos mobilizamos vez e outra e vamos continuar fazendo isso", afirmou.

Por ocasião do "aniversário" da autoproclamação de Guaidó, a teleSUR (que vive sob ameaça dos golpistas da Venezuela) publicou uma reportagem, que o Conversa Afiada traduz para o amigo navegante:

Por trás do suposto governo paralelo que designa autoridades sem poder no Estado, está a asfixia econômica contra os venezuelanos com o roubo de seus recursos no exterior.

Há um ano, o intervencionismo dos Estados Unidos contra a Venezuela subiu outro nível. O então presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, proclamou-se "presidente interino" do país e foi imediatamente reconhecido pelo governo de Donald Trump e países aliados.

A mídia de direita na Venezuela e no mundo construiu uma mística em torno do deputado opositor, projetando-o como o jovem do bairro que derrotaria o chavismo e não tardou a chamá-lo de "presidente interino".

Na Constituição venezuelana não existe o "presidente interino", então eles a inventaram. Os porta-vozes americanos da intervenção explicaram a lei venezuelana ao mundo à sua maneira e a mídia ajudou a repeti-la.

O slogan do imaginário que tinha Guaidó como rosto e a promessa a seus seguidores era "o fim da usurpação, governo de transição e eleições livres". Além de não cumpri-los, o deputado rapidamente mostrou que sua prioridade era ser o instrumento dos Estados Unidos para instalar um "governo paralelo" do qual eles pudessem se servir.

Roubo de recursos

Três dias após a autoproclamação de Guaidó, foi feito um embargo à Citgo, subsidiária da Petróleos de Venezuela (PDVSA) que possui três refinarias nos Estados Unidos com capacidade para processar cerca de 800.000 barris de petróleo por dia.

Os Estados Unidos entregaram ilegalmente a Guaidó o poder sobre a Citgo, e estima-se que o roubo do deputado aos fundos da subsidiária tenha sido de 800 milhões de dólares.

Desde o "autojuramento", o bloqueio econômico contra a Venezuela se intensificou com as sanções contra as fontes de renda do Estado. Em diferentes países aliados dos Estados Unidos, existem recursos de venezuelanos - como o ouro em Londres - que foram congelados e não chegam aos venezuelanos.

Leia a íntegra na teleSUR.

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