Empresa que espalhou fake news pró-Bolsonaro usou dados sigilosos da Câmara
(Reprodução/DCM)
De Lauro Jardim, no Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):
Agência ligada aos disparos em massa de Bolsonaro teve acesso a dados sigilosos da Câmara
A AM4, a agência ligada aos disparos em massa de WhatsApp na campanha de Jair Bolsonaro, era também dona de um contrato com a Câmara em 2016. Foi uma licitação ganha nos tempos em que Eduardo Cunha era o seu presidente. Beleza.
O contrato, para fazer um diagnóstico do portal da Câmara, tinha uma cláusula curiosa. Concedia à AM4 — que participou do edital por meio de uma de suas controladas, a Ingresso Total — o direito de "tomar conhecimento de informações sigilosas ou de uso restrito da Câmara".
Um desses dados secretos era o cadastro de 2,5 milhões de pessoas que interagiam com o portal.
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