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Equador cumpre ordem de Trump e manda prender Assange

Bolsonaro e Eddie, my boy fariam o mesmo...
publicado 11/04/2019
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Assange, fundador do Wikileaks, ao ser preso na embaixada do Equador em Londres (Reprodução/Ruptly)

Do G1:

Julian Assange é preso em Londres


O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de 47 anos, foi preso nesta quinta-feira (11) pela polícia na embaixada do Equador, em Londres, onde estava refugiado desde 2012.

A prisão aconteceu depois que o presidente equatoriano, Lenín Moreno, suspendeu o asilo que concedia a Assange. Segundo Moreno, o fundador do WikiLeaks violou repetidas vezes os termos acordados para permanência na embaixada. Ele disse que Assange não tinha o direito de "hackear contas privadas ou telefones" e não podia intervir na política de outros países, especialmente aqueles que têm relações amistosas com o Equador.

Fidel Narvaez, ex-cônsul do Equador, disse nesta semana que Assange foi acusado de invadir a privacidade de Moreno.

Para o WikiLeaks, organização que publica documentos confidenciais de governos e empresas, a decisão do Equador foi "ilegal".

O grupo já esperava o "despejo" do seu fundador. Na quarta-feira (10), o WikiLeaks divulgou que Assange foi espionado durante parte do período em que ele ficou na embaixada. Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, disse que as informações podem ter sido entregues ao governo do presidente dos EUA, Donald Trump. Assange é investigado naquele país pelo maior vazamento de documentos da sua história.

(...) O criador do WikiLeaks foi levado para uma delegacia do centro de Londres, onde permanecerá até uma audiência com um juiz.

(...) Assange ficou conhecido internacionalmente em 2010, quando o WikiLeaks publicou um vídeo de 2007 que exibia helicópteros Apache matando 12 pessoas em Bagdá – entre as vítimas, havia duas equipes de notícias da Reuters. Ainda em 2010, o grupo divulgou mais de 90 mil documentos secretos com detalhes da campanha militar dos EUA no Afeganistão, seguido por quase 400 mil relatórios internos que descreviam operações no Iraque. (...)

Em tempo: Eddie, my boy se imortalizou com uma saudação do nosso presidente Trump, nos jardins da Casa Branca - PHA

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