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Equipe de governador tucano trabalha na cadeia

Vem ao caso?
publicado 22/09/2017
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Moro e Taques: tucano vir ao caso ? Não há a menor possibilidade! (Reprodução/Plantão Brasil)

Em julho, o Conversa Afiada mostrou que Pedro Taques, governador do Mato Grosso, é mais um tucano na berlinda. Ele já era suspeito de ter se beneficiado de caixa dois na eleição de 2014 e foi atingido em cheio pela revelação da existência de uma central clandestina de grampos no alto comando da Polícia Militar.

Mas não é só isso.

Taques, que adora posar para fotografias ao lado de imparcialíssimo Juiz de Curitiba, tem um secretário em cana e outro com tornozeleira eletrônica!

Nesta sexta-feira, 22/set, o secretário de Saúde do Mato Grosso, Luiz Soares, foi preso por descumprir decisão da Justiça, que mandou o estado fornececer medicamento a um paciente.

A prisão foi determinada pelo Juiz Fernando Kendi Ishikawa, da Comarca de Nova Canaã do Norte.

Já o secretário de Segurança Pública, Roger Jarbas, foi afastado na última quarta-feira, 20/set. Também houve uma operação de busca e apreensão na Secretaria e o monitoramento de Jarbas por meio da tornozeleira eletrônica.

Ele é suspeito de prejudicar investigação sobre... o esquema de grampos!

Elementar, amigo navegante!

Diz o G1:

(...) Jarbas teria tentado investigar por conta própria a conduta da delegada Alana Cardoso, da Polícia Civil, e do ex-secretário de Segurança Pública, promotor de Justiça Mauro Zaque, sem que houvesse nenhum processo administrativo e judicial e sem a competência devida para investigar delegados de polícia.

No mês passado, o desembargador Orlando Perri determinou que o secretário fosse investigado por suspeita de tentar atrapalhar e intimidar as equipes envolvidas na investigação comandada pela delegada Ana Cristina Feldner, da Polícia Civil.

A investigação partiu de uma representação feita pelo promotor Mauro Zaque, que denunciou o caso dos grampos em maio deste ano. Zaque alegou que Jarbas tentou investigá-lo a partir da convocação da delegada Alana Cardoso para prestar esclarecimentos, no mesmo mês em que a denúncia sobre as escutas ilegais veio à tona.