Esmael descreve frouxo que vitimou Richa
Pau que bate em petista bate em tucano ?
publicado
12/03/2016
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No Esmael Morais:
Garganta Profunda de Londrina: Alô, Polícia Federal! Pau que bate em Pimentel, bate em Richa?
O anúncio da abertura de inquérito determinada pelo STJ que vai apurar se há envolvimento de Beto Richa nos escândalos da Operação PUBLICANO caiu como uma bomba no Palácio Iguaçu.
Vários fatores se somam para deixar em pânico o terceiro andar do Iguaçu.
1- Quem determinou a abertura do inquérito foi o ministro João Otávio Noronha, mineiro, às vezes associado a Aécio Neves, nomeado na vaga de advogado no STJ por FHC, quando era Diretor Jurídico do Banco do Brasil, no governo Fernando Henrique. Ou seja, pra ter determinado o inquérito é porque viu fumaça.
2- O Ministro João Otávio Noronha será acompanhado de perto pela mídia neste caso, para que não jogue nada para debaixo do tapete. Caso contrário, vai levantar suspeitas de que estaria a serviço dos tucanos.
3- A Procuradora da República que solicitou a abertura do inquérito foi a Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho, respeitadíssima entre seus pares no MPF e que quase foi escolhida Procuradora Geral da República, em disputa com Rodrigo Janot. Como desgraça pouca é bobagem, há quem lembre que a Dra. Ela Castilho tem raízes por aqui, passou boa parte de sua vida no Paraná, ou seja, conhece os personagens da política local.
4- O inquérito será tocado pela Polícia Federal, que agora terá que mostrar que pau que bate em Chico, bate em Francisco, ou que “pau que bate em Pimentel, bate em Richa”. A PF pediu nesta semana o indiciamento do governador Fernando Pimentel, de Minas Gerais, num processo no mesmo STJ. Além disso, a PF já teria um volumoso material sobre o governo do Paraná, fornecido por quem entende do riscado.
5- Richa agora não poderá contar com a boa vontade do ministro Sebastião Reis, que forneceu Habeas Corpus para Luis Abi, na mesma operação PUBLICANO, alegando que não havia necessidade de se manter a prisão de Abi, pois bastava afastá-lo da função pública. O diabo é que o suposto primo de Richa jamais foi funcionário público, isto é, o ministro errou redondamente. O ministro Sebastião Reis não é da mesma sessão e turma que o ministro João Otávio Noronha. Além disso, ele está enfraquecido no STJ, pois está se defendendo no Conselho Nacional de Justiça de uma denúncia de que teria vendido uma decisão de Habeas Corpus num caso do Tocantins. Basta conferir no Google.
6- Beto Richa também não poderá contar com o auxílio das duas jovens advogadas que atuaram nos bastidores da concessão do Habeas Corpus para Luis Abi, junto ao ministro Sebastião Reis. Estão fora de combate, por uns tempos.
7- A notícia veio na pior hora possível, na véspera das manifestações de 13 de março. O risco óbvio é a população encampar um FORA RICHA.
Vários fatores se somam para deixar em pânico o terceiro andar do Iguaçu.
1- Quem determinou a abertura do inquérito foi o ministro João Otávio Noronha, mineiro, às vezes associado a Aécio Neves, nomeado na vaga de advogado no STJ por FHC, quando era Diretor Jurídico do Banco do Brasil, no governo Fernando Henrique. Ou seja, pra ter determinado o inquérito é porque viu fumaça.
2- O Ministro João Otávio Noronha será acompanhado de perto pela mídia neste caso, para que não jogue nada para debaixo do tapete. Caso contrário, vai levantar suspeitas de que estaria a serviço dos tucanos.
3- A Procuradora da República que solicitou a abertura do inquérito foi a Dra. Ela Wiecko Volkmer de Castilho, respeitadíssima entre seus pares no MPF e que quase foi escolhida Procuradora Geral da República, em disputa com Rodrigo Janot. Como desgraça pouca é bobagem, há quem lembre que a Dra. Ela Castilho tem raízes por aqui, passou boa parte de sua vida no Paraná, ou seja, conhece os personagens da política local.
4- O inquérito será tocado pela Polícia Federal, que agora terá que mostrar que pau que bate em Chico, bate em Francisco, ou que “pau que bate em Pimentel, bate em Richa”. A PF pediu nesta semana o indiciamento do governador Fernando Pimentel, de Minas Gerais, num processo no mesmo STJ. Além disso, a PF já teria um volumoso material sobre o governo do Paraná, fornecido por quem entende do riscado.
5- Richa agora não poderá contar com a boa vontade do ministro Sebastião Reis, que forneceu Habeas Corpus para Luis Abi, na mesma operação PUBLICANO, alegando que não havia necessidade de se manter a prisão de Abi, pois bastava afastá-lo da função pública. O diabo é que o suposto primo de Richa jamais foi funcionário público, isto é, o ministro errou redondamente. O ministro Sebastião Reis não é da mesma sessão e turma que o ministro João Otávio Noronha. Além disso, ele está enfraquecido no STJ, pois está se defendendo no Conselho Nacional de Justiça de uma denúncia de que teria vendido uma decisão de Habeas Corpus num caso do Tocantins. Basta conferir no Google.
6- Beto Richa também não poderá contar com o auxílio das duas jovens advogadas que atuaram nos bastidores da concessão do Habeas Corpus para Luis Abi, junto ao ministro Sebastião Reis. Estão fora de combate, por uns tempos.
7- A notícia veio na pior hora possível, na véspera das manifestações de 13 de março. O risco óbvio é a população encampar um FORA RICHA.