Esmael: Dilma se aquece para voltar
Requião: as gravações acabaram com o Golpe!
publicado
26/05/2016
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O Conversa Afiada reproduz do Esmael Morais:
‘Dilma entrou no aquecimento para voltar em breve’, dizem senadores
A presidente eleita Dilma Rousseff entrou no aquecimento e deverá voltar em breve para terminar o jogo iniciado na posse em 1º de janeiro de 2015. É o que dizem senadores ouvidos nesta quinta (26) pelo Blog do Esmael.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) revelou que jantou com Dilma e outros colegas de Senado na terça (24), no Palácio Alvorada, quando cobrou mudanças na economia, no retorno da presidente ao cargo.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também esteve presente no encontro, afirmou que esses “12 dias que abalaram o Brasil”, sob a batuta do interino Michel Temer (PMDB), mais que justificam a volta de Dilma.
“A presidenta já entrou no aquecimento, já está pronta para terminar o jogo começado em janeiro de 2015”, disse a parlamentar.
Segundo Gleisi, a presidente eleita fez autocrítica dos erros cometidos e prometeu mudanças no rumo da economia “tal qual cobrou Requião”.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) relatou que a reunião de terça também contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa foi a segunda, na primeira estávamos na assembleia da Eurolat, em Lisboa. Eles queriam mais nos ouvir”.
De acordo com Vanessa, os legalistas estão com muita esperança de restituir o governo para Dilma. “Nós estamos com muita esperança. Eles tiveram apenas dois votos a mais. Não é algo impossível”.
A senadora do PCdoB falou que o grupo trabalha pelo convencimento dos parlamentares que se declararam favorável à “admissibilidade” do impeachment, não sobre o “mérito” do afastamento da presidente eleita.
“Os mais conservadores, entre os quais eu me incluo, contabilizam 10 senadores; os mais otimistas acreditam em 15, possíveis de votarem pela volta de Dilma”, asseverou.
Vanessa Grazziotin comentou ainda o vazamento de gravações que expuseram os reais motivos do golpe de Estado. “Mudou tudo, tudo mudou. Porque não precisamos mais explicar por que é um golpe. O Romero Jucá – senador do PMDB-RR — detalhou bem como foi”, disse.
A esse respeito, Requião é até mais radical que Vanessa: “as gravações acabaram com o golpe”, avaliou o peemedebista.
“O Supremo Tribunal Federal não reage, não fala nada. Se fosse num país sério Jucá já estaria preso”, protestou a senadora do PCdoB, ao dizer que “eles [os golpistas] aprovaram uma meta ilegal, de R$ 170 bilhões, um cheque em branco, sem passar pela comissão de orçamento”.
Entretanto, Vanessa é otimista quanto à repercussão mundial do golpe no Brasil: “Na mobilização internacional, os golpistas estão levando de goleada. Até porque a mídia estrangeira não é tão venal como a brasileira”, compara.
A presidente eleita Dilma Rousseff entrou no aquecimento e deverá voltar em breve para terminar o jogo iniciado na posse em 1º de janeiro de 2015. É o que dizem senadores ouvidos nesta quinta (26) pelo Blog do Esmael.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) revelou que jantou com Dilma e outros colegas de Senado na terça (24), no Palácio Alvorada, quando cobrou mudanças na economia, no retorno da presidente ao cargo.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também esteve presente no encontro, afirmou que esses “12 dias que abalaram o Brasil”, sob a batuta do interino Michel Temer (PMDB), mais que justificam a volta de Dilma.
“A presidenta já entrou no aquecimento, já está pronta para terminar o jogo começado em janeiro de 2015”, disse a parlamentar.
Segundo Gleisi, a presidente eleita fez autocrítica dos erros cometidos e prometeu mudanças no rumo da economia “tal qual cobrou Requião”.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) relatou que a reunião de terça também contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa foi a segunda, na primeira estávamos na assembleia da Eurolat, em Lisboa. Eles queriam mais nos ouvir”.
De acordo com Vanessa, os legalistas estão com muita esperança de restituir o governo para Dilma. “Nós estamos com muita esperança. Eles tiveram apenas dois votos a mais. Não é algo impossível”.
A senadora do PCdoB falou que o grupo trabalha pelo convencimento dos parlamentares que se declararam favorável à “admissibilidade” do impeachment, não sobre o “mérito” do afastamento da presidente eleita.
“Os mais conservadores, entre os quais eu me incluo, contabilizam 10 senadores; os mais otimistas acreditam em 15, possíveis de votarem pela volta de Dilma”, asseverou.
Vanessa Grazziotin comentou ainda o vazamento de gravações que expuseram os reais motivos do golpe de Estado. “Mudou tudo, tudo mudou. Porque não precisamos mais explicar por que é um golpe. O Romero Jucá – senador do PMDB-RR — detalhou bem como foi”, disse.
A esse respeito, Requião é até mais radical que Vanessa: “as gravações acabaram com o golpe”, avaliou o peemedebista.
“O Supremo Tribunal Federal não reage, não fala nada. Se fosse num país sério Jucá já estaria preso”, protestou a senadora do PCdoB, ao dizer que “eles [os golpistas] aprovaram uma meta ilegal, de R$ 170 bilhões, um cheque em branco, sem passar pela comissão de orçamento”.
Entretanto, Vanessa é otimista quanto à repercussão mundial do golpe no Brasil: “Na mobilização internacional, os golpistas estão levando de goleada. Até porque a mídia estrangeira não é tão venal como a brasileira”, compara.
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