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Ex-ministro do TSE diz que operação da PF contra Bivar foi "coincidência"

Gonzaga prepara o terreno para Bolsonaro deixar o PSL por "justa causa"
publicado 15/10/2019
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Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conselheiro de Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira 15 que a operação da Polícia Federal contra o deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL e desafeto de Bolsonaro, foi uma "coincidência".

“Foi uma coincidência. Mas a Justiça também está atenta. Naturalmente, se alguma coisa for desvendada negativamente em face da direção do PSL em Pernambuco, a lei será aplicada. Se isso tiver relação com a direção nacional (do PSL), dessa atual gestão, naturalmente também será utilizada (na discussão sobre a saída de Bolsonaro do partido). Mas isso é uma decisão da Justiça Eleitoral”, disse Gonzaga em entrevista à Rádio Gaúcha.

Ele também preparou o caminho para que Bolsonaro deixe o PSL por "justa causa", a partir da suposta resistência do partido em providenciar informações sobre seus gastos.

“Essa recusa é uma justa causa, vamos dizer assim, ‘chapada’. Qualquer um compreende que obedecer a lei é uma obrigação”, declarou o ex-ministro.

Na semana passada, Bolsonaro intensificou a crise ao pedir a um militante que “esquecesse o PSL” e dizer que Bivar estava “queimado para caramba”.

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