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Fachin não deixa Lula ser candidato

Só o PT achou que ia ser diferente...
publicado 06/09/2018
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Reprodução: Cafezinho

O Conversa Afiada reproduz do Cafezinho a previsível derrota de Lula na Justissa (a propósito, ler luminoso artigo de Janio de Freitas, que lança luz sobre a treva do TSE):

Fachin nega pedido de Lula para permanecer candidato


Alguns no PT talvez alimentassem esperanças de que Fachin houvesse se descolado do golpe, por causa de sua decisão favorável a Lula e à ONU, na última votação no TSE. Fachin foi o único voto favorável a Lula nos 6 X 1 daquela noite.

Mas não. Fachin continua o mesmo.



Na Reuters Brasil:
Fachin rejeita recurso de Lula para permanecer candidato a presidente

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin rejeitou recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pedia que o cumprimento da recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU pela manutenção dos direitos políticos do petista, permitindo que ele disputasse a eleição ao Palácio do Planalto.

Fachin afirmou, em decisão divulgada na madrugada desta quinta-feira no site do Supremo, que o pronunciamento do Comitê dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas “não alcançou o sobrestamento do acórdão recorrido, reservando-se à sede própria a temática diretamente afeta à candidatura eleitoral”.

“As alegações veiculadas pela defesa não traduzem plausibilidade de conhecimento e provimento do recurso extraordinário, requisito normativo indispensável à excepcional concessão da tutela cautelar pretendida”, acrescentou.

No pedido formulado ao STF, os advogados do ex-presidente argumentavam que o Brasil reconheceu a competência do comitê da ONU para analisar comunicados individuais sobre violações de direitos humanos e que cabe ao Judiciário brasileiro apenas dar cumprimento às obrigações internacionais do país.

O recurso foi apresentado depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por 6 votos a 1 barrar a candidatura de Lula ao Palácio do Planalto com base na Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis condenados por órgãos colegiados da Justiça.

Fachin, que também é integrante do TSE, fora justamente o único a votar favoravelmente a que o ex-presidente permaneça na disputa presidencial, baseando-se fundamentalmente na recomendação da ONU.
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