FHC entrega Mineirinho, Careca e Santo
FHC já foi marxista (na primeira edição; na segunda ele não era mais), exilado de luxo, aposentado precoce, testa de ferro da Fundaçao Ford (CIA), opositor (light) do regime militar, neolibelista, entreguista e chega ao fim de retumbante carreira como reles Golpista.
Em todas essas etapas guardou sempre uma caracteristica central: é um hipócrita, é um Tartufo, como o Mino Carta registrou num certame aberto ao voto dos leitores.
Além de Golpista, agora ele se dedica ao moralismo sem moral: ele não era dono de uma fazendola em Minas, não comprou um apartamentaço em Higienópolis pelas generosas mãos do Safdie, do Banco Cidade, nem fica em Paris no apartamentinho do Jovelino.
Nem tem um filho pendurado na roubalheira da Petrobras.
Apesar de tudo isso, num daqueles gordurosos artigos de colonista do Globo Overseas Investment BV, ele se dá ao direito de deixar os aliados na beira da estrada: o Careca, o Mineirinho e o Santo.
Diz o Príncipe da Privataria, naquela sopa de colesterol:
"Voltando (sic) ao presente. A Lava Jato pode vir (sic) estimular (sic) uma revolução em nossas práticas. Tomara que seja o início de uma mudança cultural (!!! Cultural - PHA)."
Que se danem o Careca, o Mineirinho e o Santo, que se dedicaram a cultura diferente da que o maestro da Privataria Tucana praticava!
Mas, o momento sublime desse suelto dominical é quando o vendedor da Vale do Rio Doce a preço de banana, a pedido do Careca, prega como um Tartufo despudorado: "A venda de empresas a estrangeiros na bacia das almas não é o caminho mais saudável para o futuro".
Sabe por que ele é assim, o Brasif?
Porque ele sabe que pode dizer o que quiser.
O PiG o perdoa!
Mas, a História o depositará num pé de página, ao lado do Salinas, do Fujimori e do Menem.
PHA