Gaspari (Serra) lança Carmen Lucia, já
O historialista produziu colona para fazer uma descoberta trepidante: há um vazio político.
Como se o Lula já estivesse encarcerado em Curitiba.
Diante do suposto vazio, Gaspari destrata a Ministra Cármen e, ao mesmo tempo, sugere sua eleição indireta já e direta - se houver - em 2018.
Ele é deselegante com Carmen Lúcia porque ele não pode revelar seu candidato in pectore: o Careca, o Padim Pade Cerra.
Como se sabe, os dois não dormem e trocam receita de veneno de madrugada.
Não é, Cerra?
Ah, então não pode ser o Mineirinho, rival de morte do Cerra.
É absolutamente legítimo que Carmen Lucia seja eleita indiretamente em 2017, para tirar a quadrilha que se instalou num Palácio e pretende desconstruir outro.
Melhor seria que o PSDB de Gaspari/Cerra, legitimamente, no Congresso, propusesse o nome dela.
E nos livrasse de um Jovair qualquer.
O que não tem cabimento é Cármen Lucia ser manipulada pelo PSDB e seus artilheiros no PiG:
Havia um vazio em Brasília e ele foi ocupado pela ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal. Pudera, está no Planalto o vice de uma governante deposta, cujo futuro depende de um julgamento do TSE. Do outro lado da praça, há um Senado presidido por Renan Calheiros e uma Câmara até há bem pouco tempo comandada por Eduardo Cunha.
Na teoria, a posição da ministra deriva de um rodízio gregoriano. Na prática, a mineira miúda e frugal sentou-se na cadeira com disposição para iniciativas audaciosas, cenografias batidas (depois do massacre do Compaj foi a Manaus e criou um grupo de trabalho), retórica bíblica ("Quem tem fome de justiça tem pressa") e atitudes angelicais (no Dia da Criança recebeu um grupo de meninos e meninas carentes).
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