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Gilmar quer abafar a Lava Jato

O Cerra combinou com o Traíra não fazer "caça às bruxas"...
publicado 02/07/2016
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O Ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) associa-se ao esforço feito pelo Jucá "Essa porra" e o imprescindível Sergio Machado, que combinaram detonar a Lava Jato, aquela em que o Aecím seria o primeiro a se ferrar (não foi nem será…).

É o mesmo esforço que levou à combinação do Padim Pade Cerra com o Traíra, segundo o Estadão: não fazer “caça às bruxas”, ou seja, detonar a Lava Jato.

Agora, informa o PiG que o Ministro (sic) convenceu o Renan a botar pra votar um projeto de 2009, dele, Gilmar, que "pune o abuso de autoridades”.

(Quem mais abusa de sua pretensa autoridade que o Ministro?)

Isso significa, segundo o ilustre magistrado: uma lei para que o Brasil atinja "um padrão civilizatório (sic)”.

Segundo o Estadão, ele disse: "o Brasil tem um catálogo de abuso de autoridade, de A a Z (faltou o "M" de Moro - PHA), do guarda da esquina, às vezes, ao presidente da Republica.”

Nesse A a Z, onde se pode incluir AI-5, ele pretende punir "prisões feitas fora das hipóteses legais"; "constranger alguém sob ameaça de prisão"; "publicidade antes de ação penal instaurada”, etc, etc, etc.

Ou seja, o Moro não resiste a meia hora depois de decretado o AI-5.

Terá o mesmo destino do destemido Juiz Fausto De Sanctis, que prendeu Daniel Dantas duas vezes e, hoje, cuida da Vara dos Velhinhos do INSS…

É que, com a iminente prisão do Lula, esgota-se o elenco de petistas da Lava Jato.

Para seguir na tela da Globo, a Lava Jato terá, inevitavelmente, de pegar os patronos desse AI-5 Gilmárico.

E aí, a Lava Jato perde sua finalidade, que, desde sempre, foi prender o Lula, derrubar a Dilma e desmontar o parque da indústria pesada nacional.

Há outras explicações para essa síbita lembrança ministerial, para desengavetar o "padrão civilizatório”.

Não se pode menosprezar, por exemplo, a hipótese de um certo twitteiro chapa branca, de Brasilia:

"Bomba! Bomba!

"Renomado advogado, considerado um dos melhores do país, soube que estava na mira das investigações. Não pensou duas vezes: procurou investigadores para oferecer tudo que sabe sobre o Judiciário - e relatou detalhes das relações nada republicanas com integrantes do Superior Tribunal de Justiça e também do Supremo Tribunal Federal.

Detalhe: entregou nome de ministros.

Quem teve acesso às negociações diz que não vai sobrar pedra sobre pedra quando a delação for fechada.

Insuperável

Nem a delação da Odebrecht, considerada a mais importante de todas até aqui, deverá superar a desse nobre causídico”.