Gilmar quer abafar a Lava Jato
O Ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) associa-se ao esforço feito pelo Jucá "Essa porra" e o imprescindível Sergio Machado, que combinaram detonar a Lava Jato, aquela em que o Aecím seria o primeiro a se ferrar (não foi nem será…).
É o mesmo esforço que levou à combinação do Padim Pade Cerra com o Traíra, segundo o Estadão: não fazer “caça às bruxas”, ou seja, detonar a Lava Jato.
Agora, informa o PiG que o Ministro (sic) convenceu o Renan a botar pra votar um projeto de 2009, dele, Gilmar, que "pune o abuso de autoridades”.
(Quem mais abusa de sua pretensa autoridade que o Ministro?)
Isso significa, segundo o ilustre magistrado: uma lei para que o Brasil atinja "um padrão civilizatório (sic)”.
Segundo o Estadão, ele disse: "o Brasil tem um catálogo de abuso de autoridade, de A a Z (faltou o "M" de Moro - PHA), do guarda da esquina, às vezes, ao presidente da Republica.”
Nesse A a Z, onde se pode incluir AI-5, ele pretende punir "prisões feitas fora das hipóteses legais"; "constranger alguém sob ameaça de prisão"; "publicidade antes de ação penal instaurada”, etc, etc, etc.
Ou seja, o Moro não resiste a meia hora depois de decretado o AI-5.
Terá o mesmo destino do destemido Juiz Fausto De Sanctis, que prendeu Daniel Dantas duas vezes e, hoje, cuida da Vara dos Velhinhos do INSS…
É que, com a iminente prisão do Lula, esgota-se o elenco de petistas da Lava Jato.
Para seguir na tela da Globo, a Lava Jato terá, inevitavelmente, de pegar os patronos desse AI-5 Gilmárico.
E aí, a Lava Jato perde sua finalidade, que, desde sempre, foi prender o Lula, derrubar a Dilma e desmontar o parque da indústria pesada nacional.
Há outras explicações para essa síbita lembrança ministerial, para desengavetar o "padrão civilizatório”.
Não se pode menosprezar, por exemplo, a hipótese de um certo twitteiro chapa branca, de Brasilia:
"Renomado advogado, considerado um dos melhores do país, soube que estava na mira das investigações. Não pensou duas vezes: procurou investigadores para oferecer tudo que sabe sobre o Judiciário - e relatou detalhes das relações nada republicanas com integrantes do Superior Tribunal de Justiça e também do Supremo Tribunal Federal.
Detalhe: entregou nome de ministros.
Quem teve acesso às negociações diz que não vai sobrar pedra sobre pedra quando a delação for fechada.
Insuperável
Nem a delação da Odebrecht, considerada a mais importante de todas até aqui, deverá superar a desse nobre causídico”.