Golpista da Venezuela apela ao Papa
Não adianta... Esse papa é bolivariano! (Reprodução: Twitter/Prensa Presidencial)
Da agência ANSA Latina:
Guaidó faz um chamado ao Papa
"Fiz um apelo ao Papa para que todos os que possam nos ajudar, como o Sаnto Padre, possam colaborar para o fim da usurpação do poder, para um governo de transição e eleições verdadeiramente livres na Venezuela, o mais rápido possível". Quem fez essas declarações foi o autoproclamado presidente Juan Guaidó.
"Ficaria feliz em receber o Papa em nosso país, um país muito católico, muito devoto, de grande tradição religiosa", disse Guaidó em entrevista ao canal Sky Tg24.
(...) Hoje cedo, o Vaticano afirmou que o Papa Francisco está disposto a "averiguar a vontade de ambas as partes" na crise venezuelana para avançar em uma mediação. (...)
A propósito da Venezuela, o Conversa Afiada reproduz, também, trecho de um comunicado oficial da Presidência do Uruguai:
Após a primeira reunião em Montevidéu, os países membros do Grupo de Contato Internacional (GCI) sobre a Venezuela decidiram promover conversas para estabelecer naquele país as garantias necessárias para um processo eleitoral livre no menor tempo possível. Além disso, decidiram negociar a entrega urgente de assistência, de acordo com os princípios internacionais de ajuda humanitária.
"Este grupo de países que defende uma saída pacífica e democrática para a Venezuela teve conclusões que estão em uma declaração final", explicou o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, em uma entrevista coletiva com a vice-presidenta e alta representante para Assuntos Exteriores e Política de Segurança da União Europeia, Federica Mogherini, realizada na quinta-feira 7 no final da reunião de delegados de 14 países.
O GCI sobre a Venezuela, "ciente da gravidade da atual crise na Venezuela e seu impacto na região (América Latina) e profundamente preocupado com a situação de seu povo (...), visa construir uma abordagem comum para apoiar uma solução política pacífica e democrática e propriamente venezuelana, excluindo o uso da força, através de eleições presidenciais livre e transparentes, de acordo com a Constituição ", disse Nin Novoa.
"Para a Venezuela superar a crise atual, é crucial restaurar a plena democracia, o estado de direito, a separação de poderes e o respeito ao mandato constitucional pelas instituições do país, mais particularmente a Assembléia Nacional democraticamente eleita (Parlamento)", ele acrescentou.
A declaração foi adotada por Uruguai, União Européia, Costa Rica, Equador, Espanha, Itália, Portugal, Suécia, Alemanha, França, Holanda e Reino Unido.
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