Governo é homicida patológico
O Conversa Afiada publica artigo sereno (sempre!) do colUnista exclusivo Joaquim Xavier:
-- dispensa o uso de cadeirinhas para crianças mesmo nos bancos da frente;
-- dobra de 20 para 40 o número de pontos que podem levar à suspensão da CNH;
-- livra de exames toxicológicos motoristas obrigados a viajar à base de psicotrópicos para cumprir jornadas desumanas dirigindo jamantas nas estradas;
-- suaviza multas, desliga radares e ameniza a punição para quem dirigir com luz baixa
-- pretende liberar de inspeção veículos cujos motoristas não atestarem que os recalls a que forem convocados consertaram os defeitos reconhecidos pelas próprias montadoras.
Recuando um pouco atrás:
-- o governo baixou um decreto que espalha armas a granel;
-- facilitou concessão de exercícios de tiro para menores de idade;
-- ampliou o número de posse de armas por cidadão, incluindo até categorias como jornalistas!
Ainda um pouquinho mais, agora com o pacote de Sérgio Criminoso Moro:
-- institui a licença para matar por “forte emoção”!
-- libera de fato a ação de snipers”, como no Rio, para atirar contra brasileiros indefesos mas “com jeito de suspeitos”, de preferência em favelas, de cor negra, de preferencia mulheres, trajados como pobres e vivendo com maltrapilhos.
Agora reflita de modo diferente: quantas medidas foram anunciadas para aplacar o desemprego de dezenas de milhões, a dissolução da indústria, o empobrecimento da classe média, a reativação da construção civil, a reversão da miséria galopante, a ruína dos serviços públicos, que acaba de ter bolsas de estudo cortadas na Capes?
Só se ouve uma coisa do Planalto: a reforma da previdência, cujo objetivo escancarado é destruir o futuro dos jovens, o presente dos trabalhadores, sacrificar idosos e engordar ainda mais o lucro da banca nacional e internacional.
A propósito, o presidente do Itaú-Unibanco, grupo acusado de dever à Receita 25 bilhões de reais por uma fusão heterodoxa, ganha por ano uns “trocadinhos” de mais de 47 milhões de reais, cerca de 47 mil salários mínimos! –basta consultar a internet.
Pouco ou nada se fala, contudo, sobre os milicianos vizinhos da famiglia Bolsonaro acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco, o motorista Anderson e o catador de lixo Luciano com mais de 200 tiros (ou melhor: todos os acusados foram recém-livres, leves e soltos); nada conclusivo sobre a tropa de assessores fantasmas contratados pela troupe Bolsonaro, familiares de ex-mulheres incluídos. Muito menos ainda sobre o notório Fabrício Queiroz, acusado de ser o operador da turma a mando da famiglia e assumido em entrevista pública como amigo do peito do inquilino do Planalto. Sem falar das investigações sobre a manipulação comprovada fraudes de redes sociais para fraudar a “vitória” de um tenete-capitão.
Algum país aguenta por muito tempo um “presidente” obcecado por ideias homicidas como estas?
Joaquim Xavier